50 médicos participam de cirurgia para separar siamesas
Durou mais de vinte e duas horas a cirurgia para a separação das gêmeas de um ano de idade, que nasceram grudadas pelo topo da cabeça, com a face em direções opostas. Uma equipe de 50 cirurgiões e auxiliares trabalhou desde as 8 horas de segunda até as 6h30 da manhã desta terça para concluir o trabalho com êxito. A operação foi realizada por professores da Universidade da Califórnia, no Hospital Infantil Mattel do Centro Médico de Los Angeles.
O caso das gêmeas Maria Meresa e Maria de Jesus Quiej-Alvarez, que nasceram em zona rural da Guatemala, é considerado raro e as estatísticas médicas indicam que ocorre apenas um em um milhão de nascimentos. Na última década, foram realizadas cinco separações cranianas dessa natureza. Nenhuma das crianças sobreviveu.
Segundo o Dr. Houman Hemmati, que participou da cirurgia, "o trabalho de separação foi concluído aparentemente com sucesso. E toda equipe aguarda com ansiedade o momento de ver as meninas brincando, sorrindo e chorando como bebês normais dessa idade."
As fotos abaixo foram tiradas momentos antes da cirurgia e mostram os pais, Wenceslao Quiej e Alba-Letecia Alvarez-Quiej, despedindo-se das meninas, juntamente com o pessoal do hospital:
O estado de saúde das gêmeas siamesas da Guatemala, que foram separadas numa maratona cirúrgica que durou 22 horas, permanece estável, segundo a equipe médica que as mantém sob cuidadosa observação no Hospital Infantil Mattel, da Universidade da Califórnia, no Centro Médico de Los Angeles. Cerca de quatro horas após a cirurgia, um dos bebês -- Maria Teresa Quiej-Alvarez -- voltou à sala de cirurgia para uma segunda operação que durou mais de cinco horas por causa de uma hemorragia cerebral, disseram os médicos.
Maria Teresa retornou à UTI e está em condição crítica mas estável. Sua irmã, Maria de Jesus Quiej Alvarez, também está na unidade de tratamento intensivo em condição crítica mas estável. "Apesar das complicações envolvendo Maria Teresa, estamos esperançosos para ambas as garotas", disse o Dr. Jorge Lazareff, diretor do Programa de Neurocirurgia Pediátrica da UCLA. "Nós removemos um coágulo de sangue para apressar sua recuperação".
As meninas nasceram em uma área rural da Guatemala unidas pelo crânio e rostos virados em direções opostas. Elas são conhecidas carinhosamente como "Pequenas Marias".
"Essa foi uma cirurgia muito complicada e, até vencermos muitos dias, ambas correm risco de vida. Vamos acompanhar minuto a minuto, hora a hora, dia a dia", disse o diretor do Centro Médico da UCLA, Michael Karpf.
A equipe médica, formada por 50 profissionais, bateu palmas na sala de operações ao final do procedimento no amanhecer de terça-feira. "O momento em que as duas crianças foram separadas foi mágico. As pessoas estavam chorando, rindo, todos começaram a aplaudir e gritar", disse Houman Hemmati, médico da UCLA que observou a operação.
Segundo Hemmati, a cirurgia foi menos complicada do que o esperado, pois os cérebros das meninas estavam separados. No entanto, ela foi rara e difícil, e foram necessárias nove horas só para os médicos exporem o cérebro das gêmeas.
EVENTO RARO
Os gêmeos siameses ocorrem em 1 em 200 mil nascidos vivos. No entanto, gêmeos unidos pelo topo da cabeça, conhecidos como gêmeos craniópagos, correspondem apenas a cerca de 2 por cento desses casos.
De 40 a 50 casos registrados de gêmeos unidos pelo crânio, apenas 15 por cento viveram até 5 anos de idade e apenas um par atingiu a idade adulta, disse Moise Danielpour, diretor de neurocirurgia pediátrica do Instituto de Neurocirurgia Cedars-Sinai Maxine Dunitz, em Los Angeles. Normalmente, eles morrem porque órgãos como coração e rins de um gêmeo fazem a maior parte do trabalho e quando eles começam a falhar ambos os gêmeos morrem, explicou o neurocirurgião.
Siamesas separadas em Los Angeles estão sob observação médica
O estado de saúde das gêmeas siamesas da Guatemala, que foram separadas numa maratona cirúrgica que durou 22 horas, permanece estável, segundo a equipe médica que as mantém sob cuidadosa observação no Hospital Infantil Mattel, da Universidade da Califórnia, no Centro Médico de Los Angeles. Cerca de quatro horas após a cirurgia, um dos bebês -- Maria Teresa Quiej-Alvarez -- voltou à sala de cirurgia para uma segunda operação que durou mais de cinco horas por causa de uma hemorragia cerebral, disseram os médicos.
Maria Teresa retornou à UTI e está em condição crítica mas estável. Sua irmã, Maria de Jesus Quiej Alvarez, também está na unidade de tratamento intensivo em condição crítica mas estável. "Apesar das complicações envolvendo Maria Teresa, estamos esperançosos para ambas as garotas", disse o Dr. Jorge Lazareff, diretor do Programa de Neurocirurgia Pediátrica da UCLA. "Nós removemos um coágulo de sangue para apressar sua recuperação".
As meninas nasceram em uma área rural da Guatemala unidas pelo crânio e rostos virados em direções opostas. Elas são conhecidas carinhosamente como "Pequenas Marias".
"Essa foi uma cirurgia muito complicada e, até vencermos muitos dias, ambas correm risco de vida. Vamos acompanhar minuto a minuto, hora a hora, dia a dia", disse o diretor do Centro Médico da UCLA, Michael Karpf.
A equipe médica, formada por 50 profissionais, bateu palmas na sala de operações ao final do procedimento no amanhecer de terça-feira. "O momento em que as duas crianças foram separadas foi mágico. As pessoas estavam chorando, rindo, todos começaram a aplaudir e gritar", disse Houman Hemmati, médico da UCLA que observou a operação.
Segundo Hemmati, a cirurgia foi menos complicada do que o esperado, pois os cérebros das meninas estavam separados. No entanto, ela foi rara e difícil, e foram necessárias nove horas só para os médicos exporem o cérebro das gêmeas.
EVENTO RARO
Os gêmeos siameses ocorrem em 1 em 200 mil nascidos vivos. No entanto, gêmeos unidos pelo topo da cabeça, conhecidos como gêmeos craniópagos, correspondem apenas a cerca de 2 por cento desses casos.
De 40 a 50 casos registrados de gêmeos unidos pelo crânio, apenas 15 por cento viveram até 5 anos de idade e apenas um par atingiu a idade adulta, disse Moise Danielpour, diretor de neurocirurgia pediátrica do Instituto de Neurocirurgia Cedars-Sinai Maxine Dunitz, em Los Angeles. Normalmente, eles morrem porque órgãos como coração e rins de um gêmeo fazem a maior parte do trabalho e quando eles começam a falhar ambos os gêmeos morrem, explicou o neurocirurgião.
Ex-siamesas são homenageadas como "princesinhas" na volta para casaWenceslao Quiej-Lopez, o pai das meninas conhecidas como as "duas Marias", sorria muito enquanto agradecia aos médicos e funcionários do Hospital Infantil Mattel da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), por terem doado o trabalho que se fosse pago teria custado milhões de dólares. As irmãs Maria de Jesus e Maria Teresa Quiej-Alvarez, em vestidos de festa e em carrinhos separados com emblemas da UCLA, fizeram caretas para as câmeras e olharam com suspeitas para os espectadores, enquanto funcionários do hospital se despediam delas. A família foi então para o Aeroporto de Burbank, de onde voariam de volta para casa em um vôo especial cedido pela empresa FedEx. Os médicos disseram que as meninas ainda estão em defasagem no desenvolvimento -- diferente de outras crianças da mesma idade, elas não conseguem engatinhar ou andar -- mas eles estão confiantes que elas vão conseguir alcançar as outras crianças. "Haverá alguns atrasos depois de mais de um ano que ficaram juntas... mas elas são muito novas e os cérebros delas têm muita plasticidade, o que dá a elas a possibilidade de alcançar (as outras crianças)", disse o neurocirurgião da UCLA, Itzhak Fried. As meninas nasceram na Guatemala com o topo das cabeças unidas e rostos virados para direções opostas. "Os cérebros delas devem gradualmente se readaptar a uma nova realidade, funcionando como pessoas separadas", disse Jorge Lazaroff, o chefe dos neurocirurgiões das gêmeas. |
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FONTE PICARELLE
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