quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

SERIAL KILLERS. INSANOS, DEMÔNIOS OU PURA MALDADE!


VLAD III
(1431-1476)

Nascido na região da transilvânia, o príncipe Vlad III foi um guerreiro implacável. Na defesa do seu reino ele matou mais de 40 mil inimigos – boa parte foi empalada viva! Ele introduzia uma estaca no ânus da pessoa ainda viva, transpassando até o tórax. Por isso, ele recebeu o sobrenome de Drácula (filho do dragão). Foi ele que inspirou o Bram Stoker a criar o personagem do Condre Drácula.


ELIZABETH BÁRTHORY
(1560-1614)

Ela nasceu na Eslováquia, a condesa Bárthory era louca por sangue. Após a morte do marido, ela ficou maluca e passou a se banhar com sangue de jovens virgens para preservar sua juventude. Muitas vezes as vítimas eram espancadas e jogadas nuas na neve para congelar até a morte. Estima-se que ela sacrificou mais de 600 pessoas até ser condenada à prisão perpétua em 1610. Essa história até inspirou um filme: “A Condessa Drácula” em 1971.


TRACEY WIGGINTON
(1991-…)

Essa australiana entrou para a história por ter matado um homem para beber seu sangue. O assassinato foi parte de um ritual satânico com a participação de outras três mulheres. Ela foi a autora das 27 facadas que tiraram a vida de Baldock (o cara que elas beberam o sangue todo). Tracey admitiu que cometeu o cime para saciar sua sede sanguinolenta. Esse caso ocorreu em 1991, quando a vampira foi condenada a prisão perpétua ela tinha 25 anos.


PETER PLOGOJOWITZ
( 1666-1728)

O ano terminava em 666.. Esse caso foi um dos primeiros casos de vampirismo documentados. Rolou em um pequeno vilarejo na Sérvia. Segundo relatos, após sua morte, Peter apareceu para o filho pedindo comida. Espantado, o seu filho negou o pedido e alguns dias depois o menino apareceu morto. Depois desse fato, no mesmo vilarejo, várias pessoas morreram com sinais de perda de sangue. Quando o corpo de Peter foi exumado, os olhos estavam abertos e tinha sangue fresquinho na boca. Até um jornal local relatou esse caso. Bastou isso para se crer que ele era um vampiro. Uma estava foi cravada no seu peito e seu corpo foi queimado. Depois disso, não houve mais mortes por essa causa na região.
HENRI BLOT
(1886-?)

No dia 25 de março de 1886, o francês Henri Blot foi ao cemiterio de sua cidade e violou o corpo de uma bailarina, morta no dia anterior. Três meses depois, fez sexo com um cadáver de outra jovem morta e bebeu seu sangue. Só que o maluco acabou dormindo ao lado da sepultura da menina e foi preso na manhã seguinte. Durante o julgamento, ele afirmou que precisava de sangue para viver. Foi condenado a apenas 2 anos de prisão por violação de sepultura e depois de cumprir a pena ele sumiu, sem deixar vestígios.


JOHN GEORGE HAIG
(o Vampiro de Londres)

A biografia desse inglês é tão assustadora que ele ganhou até estátua no Museu de Cera de Madame. A coisa já começou na infância, quando ele mutilava os próprios dedos para beber o sangue. Aos 40 anos, foi condenado à forca por ter assassinado cruelmente nove pessoas. Ele cortava o pescoço das vítimas, bebia o sangue todo e derretia seus corpos numa tina de ácido. Na hora de sua execução, em 1949, ele gritou: “Deus, salve meu filho da maldição do Drácula!“. Bizarro hein?


ARNOLD PAOLO
(cerca de 1726)

Logo após voltar de uma batalha, este soldado sérvio que era um bom homem, jurou ter sido atacado por uma criatura estranha com dentes afiados. Ninguém deu trela para a história, e depois de um tempo Paolo morreu. Só que, um mês após a sua morte, surgiram vários relatos de que ele estaria atacando pessoas à noite. Os camponeses foram até a sua tumba – e para a surpresa de todos – o seu corpo estava intacto, com sangue escorrendo no nariz e na boca. Na mesmo hora, espetaram uma estaca em seu coração, jogaram sal e queimaram seu corpo. Depois não houve nenhum relato de acontecimentos estranhos na região.


RICHARD TRETON CHASE
(1950 a 1980)

Esse maluco pensava que o seu sangue estava envenenado e passou a matar coelhos, cãoes e vacas para beber “sangue limpo”. Logo passou também a tomar sangue humano. Foi às ruas e esquartejou seis pessoas em um mês. Após esquartejá-las ele bebia o sangue das vítimas e guardava partes dos corpos no congelador para comer depois. Esse cara bizarro foi preso e condenado à morte na câmara de gás. Mas ele se matou bem antes, com uma overdose de antidepressivos.


PETER KÜRTEN
(O Vampiro Alemão)

Esse serial killer sentia um enorme prazer quando via o sangue jorrando do corpo das vítimas, geralmente crianças. Ele estuprava e esfaqueava até atingir o orgasmo. Portador de uma patologia denominada hematomania, também costumava beber o sangue de suas vítimas. Depois de vários assassinatos, foi preso e condenado à morte por decaptação, aos 48 anos. Sua história serviu de inspiração para o diretor Fritz fazer o filme M.

Theodore Robert Cowell nasceu em 24 de novembro de 1946 e foi um dos mais temíveis assassinos em série dos Estados Unidos na década de 1970.
Sua mãe era tão jovem quando engravidou dele que os avós o criaram como se fosse um filho e a tendo como irmã mais velha descobrindo a verdade somente na adolescência.
Alguns detetives dizem que ele matou pela primeira vez aos 15 anos mais isso nunca foi confirmado.
Estudante de direito, bonito, charmoso, seguro de si e com um bom papo, ele usava sua boa aparência como isca para as suas vítimas. Gostava de usar um torniquete no braço para parecer vulnerável e conseguir com que as mulheres o ajudassem com as compras. Assim que atraía suas vítimas para a porta do carro, ele atacava com um batia e as levava embora para reservadamente desfrutar de suas mortes. Com preferência por garotas bonitas e de cabelo escuro, sempre as atacava usando um porrete ou uma faca e gostava de estuprá-las e morde-las. Algumas vezes matou por estrangulamento. Além disso tudo ele ainda mutilava as vítimas depois de mortas e costumava visitar os locais dos crimes para relembrar a experiência.
Quando as policias dos vários estados concluíram que Ted Bundy estava sempre nas proximidades dos locais onde as vitimas morriam ainda não tinham provas para incriminá-lo.
Até que no final de 1974, uma das possíveis vitimas escapou e Bundy foi preso mais em 1977 ele conseguiu escapas da prisão.
Em Janeiro de 1978 ele invadiu os dormitórios da Universidade da Florida matando duas estudantes e deixando outras duas gravemente feridas. Menos de duas horas depois atacou outra estudante mais não a matou.
As únicas pistas que a policia encontrou foram as marcas de mordida em um das vítimas, um dos policias então colocou uma régua junto da dentada, enquanto fotografou a marca.
Um mês depois um homem chamado Cris Hagen foi preso por posse de um veiculo furtado, Hagen era na realidade Bundy, mas não havia impressões digitais no local do crime, nem das próprias meninas. Então a policia resolveu fazer uma comparação entre a marca dos dentes de Bundy e as marcas encontradas no corpo da estudante e chegou a conclusão que eram da mesma pessoa. Seu último assassinato foi o de uma garota de apenas doze anos de idade chamada Kimberly Leach, o seu corpo foi achado em um chiqueiro de porcos próximo a uma jaqueta xadrez que não era de Ted.
Nem Ted lembrava quantos assassinatos havia cometido, confessou mais de 30 entre 1974 e 1978, e diz que matou mais gente só que não sabe quem e nem onde foi.
Em seu julgamente foi condenado à pena de morte por eletrocussão em 31 de julho de 1980. Bundy ainda foi alvo de uma ironia no dia de sua morte: foi uma mulher que ligou a chave da cadeira elétrica que pôs fima à sua vida no dia 24 de janeiro de 1989. Para sua última refeição ele pediu bife, ovos, pão e café.

Curiosidades:

- O vocalista da banda Korn, Jonathan Davis, comprou o fusca onde Ted Bundy cometeu a maioria de seus crimes para fazer parte de sua coleção de itens relacionados à serial killers.
- Em um episódio do desenho South Park, Ted Bundy é descrito e satirizado como um dos três patetas. Os outros dois são os assassinos John Wayne Gacy e Jeffrey Dahmer.
- Diversas bandas de Rock e Metal possuem músicas inspiradas em Ted Bundy entre elas Jane's Addiction, Aborted, Church of Misery e Combichrist.

Frases de Ted Bundy:

“Assassinato não é somente um crime de luxuria e violência. Mas sim possessão, as vítimas são parte de você... Você sente a ultima respiração deixando seus corpos... E você olha nos olhos. Uma pessoa nesta situação é Deus.”

“Nós Serial Killers, somos seus filhos, nós somos seus maridos,nós estamos em toda parte. E haverá mais de suas crianças mortas no dia de amanhã. Você sentirá o último suspiro deixando seus corpos.Você estará olhando dentro de seus olhos.”

"Eu quero dominar a vida e a morte.”

"Não, eu não tive nenhuma misericórdia por nenhuma delas... também não sinto nenhum remorso... eu sei, fiz muita coisa errada, mas ainda assim eu sou humano. Cortei a cabeça de uma delas com uma serra e a levei para meu apartamento, sei... mas há muito mais em mim do que esse cara que andou fazendo loucuras por aí. Se me deixarem viver pelo menos mais alguns anos. Não estou pedindo misericórdia nem perdão. Só peço mais um tempo. Em troca posso ajudar a solucionar muitos crimes, posso ser muito útil.”

“Eu sou o mais frio filho da puta que vocês jamais vão encontrar, eu gostava de matar, eu queria matar.”

“Nós estamos em toda a parte.”

Última entrevista de Ted Bundy:


Filme:

"Ted Bundy" (2002 - 95m)
“Ted Bundy era uma assustadora combinação de rapaz do lado, com bom aspecto, e de pessoa com enormes perturbações mentais. Por vezes encantador, bonito, inteligente e carismático, Bundy via-se, no entanto por vezes atormentado por perversas fantasias e por sexo necrófago. Um namorado sedutor para mais de uma mulher, Bundy levava as sua fantasias até aos limites, ou para lá deles, quando abandonava as suas namoradas, seduzindo, ameaçando e matando mais de uma centena de mulheres que nunca suspeitaram da sorte que as esperava...Ted Bundy, um assassino em série, um monstro que tanto pode dizer "acima de tudo eu quero ser normal" como afirmar que "o sexo só é sujo quando é feito como deve ser". “


Pickton é responsável pelo maior caso de assassinatos em série no Canadá, conhecido como o assassino da fazenda de porco, ele vendia a carne das vitimas junto com a dos porcos.
Suas supostas vítimas estão em uma lista de mais de 60 mulheres que teriam desaparecido das ruas de Vancouver desde 1980, sendo que a maioria dos desaparecimentos ocorreu nos anos 90.
Em fevereiro de 2002, a policia invadiu uma imunda fazenda de criação de porcos administrada por Robert Pickton e o indicou pelo assassinato de 2 mulheres, conforme os investigadores faziam buscas na fazenda o número de acusações de assassinato contra ele começou a crescer constantemente, chegando a 27, mais um foi retirada por falta de provas.
Apesar do número de indiciamentos, a policia foi acusada pela falta de ação no caso. A maioria das vitimas eram prostitutas e dependentes de drogas das ruas de Downtown Eastside, o bairro mais pobre de Vancouver. Enquanto o número de mulheres desaparecidas subia no fim dos anos 90, alguns familiares e lideres comunitários acusaram a policia de não levar a sério as suspeitas locais de que um serial killer estava matando prostitutas.
Já a policia diz ter investigado as denuncias, mas alega que os desaparecimentos eram difíceis de ser confirmados e investigados por que muitas das mulheres não tinham residência permanente e mantinham pouco contato com suas famílias, além de dizes que não tinha provas dos assassinatos já que nenhum corpo havia sido encontrado.
Dezenas de investigadores passaram meses na fazenda de Robert, eles analisaram toneladas de terra e realizaram testes de DNA. Mas pouca coisa é conhecida publicamente sobre as acusações contra Pickton.
Em janeiro de 2007, Pickton estava sendo julgado por seis assassinatos, um processo que deveria durar um ano e do qual eu não consegui mais informações.
Mesmo o ministério público afirmando dispor de todas as provas necessárias para poder demonstrar que Pickton é de fato o autor dos seis homicídios pelos quais é acusado ele insiste em dizer que é apenas um criados de porcos, um trabalhador. Contra essas palavras existem duas cabeças humanas cortadas em dois que foram encontradas em um congelador, entre outras descobertas macabras.

Aileen Carol Pittman nasceu em 29 de fevereiro de 1957 em Rochester, filha de pais adolescentes separados antes mesmo de seu nascimento, em 1960, sua mãe, Diane Pratt, a abandonou junto com o irmão Keith, e ambos foram adotados pelos avós, Lauri e Britta Wournos. Seu pai, tirano e psicopata, foi preso, em 1969, onde se suicidou. Tinha comportamentos automutilantes durante a infância e engravidou do próprio irmão, aos quatorze anos foi internada em um centro para as mães que entregam seus filhos para adoção. Em 1971, deixou sua casa e começou na profissão de prostituta, em lugares diversos, e cometendo pequenos crimes.
Normalmente utilizava apelidos como: Sandra Kretsch, Lee Blahover, Lori Grody e Cammie Greene. Em 1974 foi presa pela primeira vez por dirigir bêbada e atirando em um carro. Já em 1976 seu irmão, Keith, morreu de câncer e Aileen herdou dez mil dólares de seu seguro de vida, que rapidamente gastou em luxos e em um carro novo. Casou-se em Miami com Lewis Fell, mas o casamento durou pouco. Em 1981 foi condenada por roubo no estado da Flórida e cumpriu treze meses de prisão. Outras apreensões ocorreram por uso de cheques sem fundo, roubar uma arma, dirigir sem licença, resistência a autoridade, falsidade de informação, roubo de carro, excesso de velocidade, intimidação, etc.
Passou a freqüentar ambientes lésbicos e namorou com Tyra Moore, com quem permaneceu por 4 anos.. Um ano depois convenceu sua amante que deveria vingar-se dos homens por tudo o que eles tinham feito com elas por toda a vida e começou a matança.
Sua primeira vítima foi Richard Nallory, um eletricista de 51 anos encontrado com três tiros de bala. Aileen o matou após ter sido, por ele, espancada, estuprada e ameaçada de morte. Ao que tudo indica, sua primeira vítima foi feita em legítima defesa. Seis meses depois outro homem foi morto com seis tiros, e sem identificação. Matou ao menos seis homens, entre quem havia Charles Carskaddon, Peter Siems, Eugene Burress, Dick Humphreys e Walter Antonio. Aileen foi encontrada junto com sua companheira através de denúncias. Confessou os seis assassinatos e depois de um longo julgamento e um exame psiquiátrico, foi condenada a morte e executada, por ordem de Jeb Bush, por meio de injeção letal no dia 9 de Outubro de 2002.
Na prisão foi diagnosticada com transtorno de personalidade borderline, uma doença mental causada por longa exposição a traumas e que faz seus portadores cometerem esforços frenéticos para se evitar um abandono, além de serem bastante impulsivos.

Filme
O filme “Monster - Desejo Assassino” de 2003 conta a história de Wuornos, o filme rendeu o oscar de melhor atriz para Charlize Theron que representou Aileen.

"Fato interessante desta história é que há relato de Aileen dizendo que a polícia sabia de seu paradeiro que evitou prende-la para torna-la uma matadora em série (serialkiller); o propósito disto seria criar fama à assassina para posteriormente lucrar com a venda de livros, filmes, etc. Após investigação de três policiais envolvidos no caso sobre esta acusação de Aileen, não foram julgados e nenhum relato detalhado sobre a investigação foi publicado."

Berkowitz nasceu com o nome de Richard David Falco em Nova Iorque. Sua mãe, Betty Broder, foi casada com Anthony Falco e eles tiveram uma filha antes de se divorciarem, depois disso ela teve um caso com um homem casado chamado Joseph Kleinman e engravidou. Kleinman teria sugerido o aborto mas ela teve o filho e registrou Falco como o pai.
Com uma semana de idade, a criança foi adotada pelo casal de lojistas Nathan e Pearl Berkowitz, que mudaram seu nome e lhe deram o sobrenome da família.
John Vincent Sanders escreveu que na infância, Berkowitz tinha uma inteligência acima da média mas perdeu o interesse pelas aulas e mostrava tendências piromaníacas. A mãe adotiva de Berkowitz morreu de câncer aos trinta anos e ele não gostou da segunda esposa de seu pai. Ele contou que sua madastra tinha interesse por bruxaria e ocultismo.
Em 1974 Berkowitz encontrou sua mãe verdadeira, Betty Falco. Em poucas visitas ele soube da sua concepção ilegítima e o nascimento, o que aumentou seus distúrbios. Ele se afastou da mãe mas manteve contato com sua meia-irmã, Roslyn.

Vítimas

Berkowitz declarou que o primeiro ataque a uma mulher ocorreu em 1975. Ele esfaqueou uma religiosa. Essa vítima nunca foi identificada mas uma outra, Michelle Forman, foi seriamente machucada e teve que ser internada em um hospital.


Donna Lauria e Jody Valenti
Por volta da uma da manhã de 29 de julho de 1976, Mike e Rose Lauria retornavam para o seu apartamento em após jantarem fora. A filha Donna, 18, e a amiga dela Jody Valenti, 19, estavam no veículo dos Valenti do lado de fora da casa. Mike Lauria concordou que o cachorro poodle da família ficasse com elas. Ele teria visto um homem dormindo num carro amarelo estacionado do outro lado da rua. Os vizinhos também avisaram a polícia sobre um carro dessa cor rondando a área, horas antes dos disparos.
Depois que seus pais entraram, Donna Lauria abriu a porta do carro e viu um homem se aproximando rapidamente. De um saco de papel que carregava, ele tirou um revólver e o disparou por três vezes. Donna recebeu uma bala que a matou quase instântaneamente, Valenti levou um tiro na perna e a terceira bala se perdeu. O atirador fugiu.
Valenti, que sobreviveria aos ferimentos, disse que não reconhecera o assassino. Ela o descreveu como um homem branco de 30 anos, de cabelo curto. Essa descrição batia com a de Mike Lauria do homem que estava no carro amarelo.
Detetives da Oitava Delegacia de Homicídos de Nova Iorque recolheram poucas pistas. A mais importante foi a de que a arma usada era uma Charter Arms Bulldog calibre .44, um revólver poderoso de cinco tiros para ser usado à curta distância.
A polícia seguiria duas hipóteses: a de que o atirador fosse um admirador secreto da popular Donna ou que o atirador se enganara e atingira a pessoa errada. Os vizinhos tinham vistos recentes atividades mafiosas e a polícia achava que Mike Lauria tivesse algum envolvimento com o crime organizado.
Berkowitz disse que deu os tiros e que os membros do culto o qual se juntou na primavera que usava drogas, praticava pornografia sádica e cometia crimes violentos. participaram do crime, vigiando e seguindo as vítimas.

Carl Denaro e Rosemary Keenan
Na madrugada de 23 de outubro de 1976, ocorreu outro tiroteio, dessa vez no Queens. Carl Denaro, 25, e Rosemary Keenan, 38, estavam estacionados quando por volta da 1:30, a janela do carro foi estilhaçada e o casal ouviu vários disparos. Denaro e Keenan não viram quem deu os tiros. Denaro foi atingido na cabeça e Keenan ficou ferida superficialmente pelos estilhaços.
A polícia encontrou balas de calibre .44 mas as deformações impediram a identificação da arma. Denaro tinha cabelo comprido e a polícia especulou que o assassino pudesse tê-lo confundido com uma mulher. O pai de Keenan era um policial veterano e aprofundaria as investigações. Como no caso Lauria-Valenti, não havia motivo para os disparos e a polícia fez poucos progressos.
Berkowitz mais tarde contaria que ele observara e ajudara no crime mas quem atirara em Denaro fora uma mulher da qual ele não sabia o nome. As vítimas teriam sobrevivido em função do atirador não estar familiarizado com a .44 Bulldog.


Donna DeMasi e Joanne Lomino
Na noite de 26 de novembro de 1976, Donna DeMasi, 16, e Joanne Lomino, 18, voltavam para casa depois do cinema e ficaram do lado de fora da casa de Lomino, num lugar iluminado pela luz da rua quando um homem alto, louro-escuro e de olhos negros e usando um uniforme militar se aproximou e ficou próximo das garotas.
DeMasi e Lomino acharam que ele estava perdido e iria perguntar sobre a direção a tomar. Até que sacou um revólver e atirou em cada uma das garotas uma vez. Enquanto elas estavam caídas, ele faria outros disparos. Os vizinhos ouviram o barulho e um dos moradores avistou o atirador louro correndo com uma pistola na mão esquerda. DeMasi e Lomino ficaram internadas com vários ferimentos: Lomino ficou paraplégica mas DeMasi se recuperou.
Baseados no testemunho de DeMasi, Lomino e dos vizinhos, a polícia começou a procurar um homem louro. A arma foi identificada como uma .44. Berkowitz disse que quem atirou foi o membro do culto John Carr e que um policial de Yonkers estava envolvido no crime.


Christine Freund e John Diel
Na madrugada de 30 de janeiro de 1977, um casal de noivos, Christine Freund, 26, e John Diel, 30, estavam dentro do carro de Diel, preparando-se para ir a uma casa de dança após terem saido do cinema.
Três balas atingiram o carro por volta da meia-noite e meia. Em pânico, Diel dirigiu em busca de ajuda. Ele recebeu ferimentos superficiais mas Freund levou dois tiros. Ela morreu poucas horas depois no hospital. Não viram quem os atacou.
A polícia determinou o uso da Bulldog .44. Foi feito o primeiro anúncio público sobre as similaridades desse ataque com os outros dois e que poderiam haver conexões entre eles; foi dito sobre o calibre .44 e que as vítimas eram mulheres jovens, com cabelos longos e escuros, atacadas em carros estacionados e com acompanhantes.


Virginia Voskerichian
Por volta das 7:30 da noite de 8 de março de 1977, a estudante Virginia Voskerichian, 19, estava voltando para a casa da escola. Ela morava próxima ao lugar do ataque a Christine Freund. O ataque a Voskerichian difere dos outros do “Filho de Sam”. Ela estava sozinha e o horário era diferente.
Não houve testemunhas diretas do assassino de Voskerichian. Ela tinha tentado se proteger colocando os livros na frente do rosto, mas a bala atravessou e atingiu sua cabeça, matando-a. Ao ouvirem os disparos, os vizinhos correram para o local e viram uma pessoa que descreveram como um garoto de 16 a 18 anos de idade e sem barba, usando um boné.
Berkowitz contou que ele esteve na cena do crime de Voskerichian, mas que a atiradora fora uma mulher de Nova Iorque. Disse ainda que esse ataque foi para confundir a polícia.


Alexander Esau e Valentina Suriani
Na madrugada de 17 de abril de 1977, Alexander Esau, 20, e Valentina Suriani, 18, estavam no Bronx, a poucos quarteirões da cena do crime de Lauria-Valenti. Por volta das três da manhã, cada um deles foi atingido duas vezes. Suriani morreu no local e Esau foi levado ao hospital, mas morreu sem poder descrever quem os atacara.
Nos dias que se seguiram, a polícia repetiu a teoria de que apenas um homem fora o responsável pelos assassinatos com a calibre .44.
Berkowitz afirmou ter sido o responsável pelas mortes de Esau-Suriani.

Sal Lupo e Judy Placido
Em 26 de junho de 1977, o casal estava no carro quando foram feitos três disparos na lataria. Os ferimentos foram superficiais. Berkowitz disse que o membro do culto Michael Carr fora quem atirara. Contou que os membros cultistas queriam atirar em alguém que frequentava a discoteca Elephas por acharem que o local fazia referência ao trabalho do ocultista do século XIX Eliphas Levi, estudado por eles.

Stacy Moskowitz e Robert Violante
Em 31 de julho de 1977 no Brooklyn, o casal estava no carro estacionado de Violante. Quando se beijavam, um homem se aproximou do lado do passageiro e atirou dentro do carro, acertando os ocupantes na cabeça. Depois fugiria para o parque. Moskowitz morreu horas depois e Violante sobreviveu cego de um olho e com a visão do outro afetada. O cabelo dela era curto e louro. Os disparos foram testemunhados por Tommy Zaino, 19. . Uma mulher chegou a informar uma placa do carro do assassino e outras testemunhas apareceram, sendo o caso com o maior número delas até então. Berkowitz disse que o atirador fora um amigo de John Carr, recém-chegado da Dacota do Norte.

Cartas

Numa rua próxima dos assassinatos de Esau-Suriani, um policial descobriu uma carta escrita à mão, endereçada ao capitão da NYPD Joseph Borrelli.
O autor da carta admitia ser um monstro e dizia ser o "Filho de Sam". Dizia que Sam gostava de beber sangue para se manter jovem e o ordenava para "sair e matar" ("Go out and kill"). "Papa" Sam o mantinha preso no sótão e com isso ele via o mundo pela janela, sentindo-se um desajustado. Para parar de cometer assassinatos tinha que ser morto. Ele não queria matar mais, mas o fazia em honra de seu pai. Desejava uma feliz Páscoa para os moradores do Queens.
A descoberta da carta foi anunciada mas o conteúdo permaneceu em segredo. Em um trecho sobre ataque cardíaco, foi lembrado pela polícia que Lauria era uma técnica médica e Valenti estudava enfermagem.
Já em 30 de maio de 1977, o colunista do New York Daily News recebeu uma carta manuscrita de alguém que se dizia o assassino da .44. A carta foi postada em 30 de maio e trazia a pergunta "What will you have for July 29?" interpretada como uma ameaça de crime no aniversário da primeira aparição do assassino.
A carta foi publicada uma semana depois no Daily News causando pânico na cidade, a policia recebeu centenas de denúncias, provavelmente sem bases. As mulheres de cabelos escuros passaram a pintá-los de outra cor e aumentou a procura por perucas. Durante um dos verões mais quentes registrados, o povo permaneceu dentro das casas à noite.

Prisão

Como providência a polícia investigou 56 proprientários de .44 Bulldog e os testes não localizaram a arma. Também foram colocados agentes disfarçados de amantes em carros estacionados em áreas isoladas da cidade.
Na noite em que Moskowitz e Violante foram atingidos, Cacilia Davis, que morava próxima da cena do crime, viu Berkowitz rondando na vizinhança e retirar o bilhete de multa do seu Ford Galaxie amarelo. Dois dias depois ela foi à polícia.
Apesar de negar, a polícia tratou Berkowitz inicialmente como uma possível testemunha e não um suspeito. Isso mudou em 9 de agosto de 1977, sete dias após Cacilia Davis te contado sobre o homem com a multa. O detetive James Justis telefonou para a polícia de Yonkers para perguntar pelo bilhete e sobre Berkowitz. O sargento Mike Novotny disse que a polícia dali suspeitava de Berkowitz, ligando-o a crimes em Yonkers que tinham sido mencionados nas cartas do Filho de Sam. Para a surpresa da NYPD foi falado que Berkowitz poderia ser o Filho de Sam.
No dia seguinte, a polícia investigou a rua e o carro multado de Berkowitz. Foi encontrado um rifle Commando Mark III, munição, mapas das cenas dos crimes e uma carta para o sargento Dowd da Força-Tarefa Omega, com mais ameaças de assassinatos. A polícia esperou por Berkowitz sair do apartamento onde morava. Ele saiu as 10 da manhã, carregando a .44 Bulldog num saco de papel e então foi detido em frente ao seu apartamento em 10 de agosto de 1977.
A polícia revistou o apartamento e encontrou grafites satânicos nas paredes. Havia também um diário.
Durante o julgamento os policiais foram questionados pela revista do carro ter sido ilegal. A posse do rifle também seria legal no Estado de Nova Iorque. Durante os interrogatórios, Berkowitz disse que o mencionado "Sam" era Sam Carr, um vizinho. Berkowitz declarou que o cão labrador negro de Carr, Harvey, fora possuído por um antigo demônio e que através dele a entidade o ordenava assassinar. Berkowitz disse que uma vez tentou matar o animal mas fracassou por interferências sobrenaturais.
Em 12 de junho de 1978, o assassino foi condenado a cumprir pena na prisão por seis homícidios, ou 365 anos..
Em 1979 sofreu um atentado à faca na prisão e se recusou a identificar o agressor mas sugeriu que o culto estava por trás. Ele ficou com uma cicatriz na garganta e em 1987 se reconverteu ao Cristianismo. Desde então ele tenta conseguir liberdade condicional.
Em seu perfil psicológico foi descrito como um neurótico e provavelmente paranóico e esquizofrênico, que acreditava ser vítima de possessão demoníaca.
Panzram nasceu no dia 28 de junho de 1891 em Minnesota e fazia parte de uma família de imigrantes na qual tinha 6 irmãos, com 7 anos seu pai abandonou a sua mãe e com apenas 8 entrou na vida do crime. Aos 11 foi levado para um reformatório no qual ficou por dois anos, na companhia de cerca de outros 300 jovens. Lá, apanhou e foi sodomizado várias vezes, inclusive por líderes religiosos. Em 1905, ao sair, deixou um dispositivo armado para incendiar a instituição.Na adolescência Carl fantasiava promover homicídios em massa e quando na escola teve um professor que o agredia levou uma arma com a intenção de matá-lo, mas, numa briga com ele, acabou perdendo o revólver.
Poucos dias depois e agora com 14 anos ele fugiu de casa. Roubava, mendigava e dormia em qualquer lugar, sendo assim violentado por quatro homens. Após outro crime, foi novamente parar em um reformatório no qual matou um policial pelas costas o atingindo na cabeça com um pedaço de madeira. Depois desse episódio fugiu com um colega e passou a roubar tudo o que podia com ele, incluindo igrejas que eram incendiadas depois.
Logo que se separaram Panzram começou a usar outros nomes.
Mentiu sua idade quando tinha 16 anos e entrou para Exército onde recebeu uma punição logo no primeiro dia, roubava lá dentro e foi condenado a três anos de serviços forçados em uma penitenciária federal. Não adiantou muito pois Carl não obedecia as regras de lá também e sempre era castigado.
Chegou a queimar uma parte da prisão, mas não foi descoberto. Por outras razões, tinha que carregar uma bola de ferro presa ao pé, mesmo quando trabalhava 10 horas por dia, 7 dias por semana, quebrando pedras. Saiu em 1910. Foi preso mais algumas vezes, em alguns outros locais, mas fugia. E mantinha o seu comportamento incendiário.Declarou que não era seletivo com suas vítimas, bastava que fossem seres-humanos. Estuprou mesmo um policial que tentou extorqui-lo e não desenvolveu um interesse maior por mulheres. Nas prisões sodomizava os colegas de cela.
Em uma destas prisões, preencheu na sua ficha de admissão a profissão: “ladrão” e apesar das punições serem cada vez maiores, seu comportamento não mudava.Roubou a casa de William H. Taft, ex-presidente dos EUA e com o dinheiro que conseguiu vendendo as coisas roubadas comprou um iate. Com isso atraia marinheiros, oferecendo trabalho e então, os violentava, matava e jogava no mar. A embarcação bateu e naufragou, um dia e dois marinheiros ajudaram a resgatá-lo.Em 1921 estava na Angola e no ano seguinte estuprou e matou um garoto de apenas 12 anos esmagando sua cabeça com uma pedra. Em uma ocasião matou seis pessoas de uma só vez, sem motivo, e jogou os corpos aos crocodilos. Teve que fugir porque muitas pessoas tinham visto ele com os negros e foi para Portugal mas lá já era procurado então rumou para os EUA. Continuou a roubar, matar, fugir etc. Roubou outra embarcação, essa pertencia a um comissário da polícia. Repintou e mudou o nome. Usando a arma que achou neste barco, matou mais uma pessoa – além de ter sodomizado outra, que o denunciou. Foi preso pouco depois. Arranjou um advogado dizendo que no seu barco havia muito dinheiro e que lhe daria após sair, após ser posto em liberdade fugiu e o advogado descobriu que o barco era roubado.
Depois de várias prisões em uma de suas fugas quebrou as pernas e foi operado, nessa operação lhe tiraram um testículo. Quando voltou para a cadeia ficou na solitária por alguns meses. Assim que cumpriu sua pena de 5 anos e voltou as ruas matou outra pessoa sendo assim preso mais uma vez, a primeira na qual deu seu nome verdadeiro. Foi lá que teve contato com Henry Lesser, um guarda que se interessou por suas histórias. Lesser perguntou o seu crime, e ele respondeu: “O que eu faço é reformar as pessoas.”
Tendo confessado seus crimes ele recebeu uma pena de 25 anos quer era para ser comprida em Leavenworth Federal Penitenciária. “Eu vou matar o primeiro homem que me incomodar”, disse Panzram e em 20 de junho de 1929 ele matou Robert Warnke, capataz da lavanderia da prisão de Leavenworth, o espancando até a morte com uma barra de ferro. Panzram foi condenado à morte e se recusou a apelação, chegou a escrever uma carta ao presidente dizendo que não queria outro julgamento, e que estava plenamente satisfeito com aquele e com a pena. “Eu me recuso absolutamente a aceitar um perdão ou uma mudança na pena.”
Carl foi enforcado em 5 de setembro de 1930. Quando perguntado pelo carrasco se ele tinha algumas últimas palavras, Panzram vociferou: "Sim, apressá-lo, você bastardo! Eu poderia matar dez homens enquanto você está brincando!"

Frases de Carl

“Em minha vida assassinei 21 seres humanos. Cometi dezenas de arrombamentos, roubos, furtos; provoquei incêndios e por ultimo, mas não menos importante, cometi sodomia em mais de 1000 seres humanos do sexo masculino. Por todas estas coisas não estou nem um pouco pesaroso.”

“Desejo que todos tenham um pescoço e eu tenha minhas mãos nele.”

“Fui ensinado pelos Cristãos a ser um hipócrita, e aprendi mais sobre roubar, mentir, odiar, queimar e matar. (...) E que um reto pode servir para outros propósitos.”

“Eu amo tanto Jesus que quero crucificá-lo novamente.”

“A minha vida inteira eu tenho quebrado cada lei que já foi feita pelos homens ou por Deus. E se tivessem feito mais, eu as quebraria também.”

“Eu certamente quero agradecê-lo, juiz, apenas me deixe colocar as mãos em volta do seu pescoço por 60 segundos e você nunca mais sentará como juiz em um tribunal.”

“Eu quero ser enforcado e não quero nenhuma interferência sua ou de tipos como você. Eu sei tudo sobre o mundo e sobre a natureza diabólica do homem, e não quero bancar o hipócrita. Estou orgulhoso de ter matado alguns e arrependo-me de não ter matado mais.”

“Estou dizendo que sou responsável e culpado e quanto mais rápido me enforcarem melhor será e mais contente ficarei. Então não tente interferir nisso

“Eu tenho sido um animal desde que nasci. Eu era um ladrão e um mentiroso.”

Filme


Killer - Confissões de um Assassino (1996)

Em 1929, um jovem judeu vai trabalhar como carcereiro na prisão de Leavenworth, onde fica amigo de um prisioneiro, Carl Panzram, assassino confesso que lhe confia um livro autobiográfico.
“A sociedade me deve um vida”: Foi isso que Myra Hindley falou no tribunal mesmo tendo tirado a vida de tantas outras pessoas.
Myra Hindley, ao lado de seu namorado Ian Brady, aterrorizou Hattersley uma cidade pantanosa da Inglaterra, na década de 60.
Myra e Ian se conheceram numa indústria química onde trabalhavam juntos. Ele era seu superior e de certa forma ignorava sua existência até que um dia, às vésperas do Natal, ele a convidou para assistir um filme sobre os julgamentos nazistas de Nuremberg.
Por terem interesses parecidos Myra tornou-se sua parceira, chegando a entrar para um clube de tiros e comprar uma arma. Porém logo para essa parceria começou a render péssimos frutos e deu origem a uma série de crimes que chocaram até os mais antigos investigadores de homicídios.
O casal que passou a morar na casa da avó de Myra passavam praticamente despercebidos da população local que sequer imaginava do que os dois eram capazes. Juntos eles assassinaram 11 crianças e adolescentes que eram torturados, abusados sexualmente e fotografados em poses pornográficas. Entretanto, o sadismo não parava por aí. A dupla também tinha o costume de gravar os gritos de suas vítimas enquanto as torturava.
Tudo corria bem e Myra e Ian, provavelmente, teriam matado muito mais se não tivessem desejado transformar sua dupla em um trio. O escolhido foi David Smith, cunhado de Hindley, que tinha um passado de alcoolismo e violência que o tornava perfeito para os planos.
Para convencê-lo, convidaram-no para participar do assassinato de um garoto de 17 anos que recebeu 14 machadadas, além de ser estrangulado. Ele os ajudou a preparar o corpo para o enterro e limpar os rastros deixados.
Mas, o que Myra e Ian não contavam era que, na manhã seguinte, Smith e sua esposa fossem à delegacia local entregá-los.
De posse das informações, a polícia prendeu o casal de assassinos que sempre negou tudo. Entretanto, as fitas gravadas e as fotos, contribuíram para provar sua culpa.
Uma das fotos, inclusive, foi a maior pista para o local onde as vitimas estavam enterradas, já que mostrava Myra no pântano olhando para um buraco cheio de entulhos. Nesse local, foi encontrado o corpo de um garoto de 12 anos, John Kilbride.
Myra e Ian eram extremamente frios e nunca demonstraram remorso pelo que tinham feito. Pelo contrário. Meses após assassinarem sua primeira vítima, Pauline Reade, de 16 anos, Myra continuava cumprimentando sua mãe quando passava por ela. Seu corpo, aliás, foi encontrado quase duas décadas depois, com a garganta cortada.
Os dois foram condenados a prisão perpétua e Myra afirmava que só participou dos crimes porque Ian abusava dela, além de ameaçar matar sua família.
Myra morreu na cadeia, aos 60 anos, depois de tentar, sem sucesso, o direito à condicional.


Filme:

A história dos dois inspirou o filme “Longford”que foi premiado com três globos de ouro.


Sinopse: Manchester, Inglaterra, início dos anos 60. Ian Brady (Andy Serkis) e a namorada, Myra Hindley (Samantha Morton), matam algumas crianças e recebem prisão perpétua, pois a pena capital foi abolida semanas antes. Paralelamente um fervoroso católico, Frank Packenham (Jim Broadbent), o 7º Conde de Longford, que tinha um cargo de destaque no governo, habitualmente visita presidiários, pois crê no perdão e sempre procura vê-los da melhor maneira. Quando recebe uma carta de Myra pedindo que vá visitá-la, Elizabeth (Lindsay Duncan), a mulher dele, protesta, pois considera o crime dela imperdoável. Frank não partilha desta opinião e vai até o presídio falar com Myra. Apesar de toda desaprovação familiar e da opinião pública, Longford continua visitando Myra e trocando cartas com ela. Ao saber que ela se converteu ao catolicismo, Longford a encoraja a pedir perdão para deus. Seu cúmplice, Ian, é um psicopata que é visitado por Frank. Na ocasião ele adverte que Myra o está usando, uma hipótese que não pode ser descartada.

Curiosidade:
O cantor Morrissey, ex-vocalista do The Smiths, tinha uma idade muito próxima a das vítimas de Myra e Ian, na época dos assassinatos e ficou especialmente chocado com os crimes da dupla por isso a banda fez duas músicas que possuem referência aos fatos, Still Ill e Suffer Little Children.

Francisco Costa Rocha, o Chico Picadinho era vendedor de livros e consórcio e estudando de direito, morava em São Paulo e ficou conhecido por matar duas mulheres nos anos de 1966 e 1976.

Assassinatos
1º Crime

Francisco Costa Rocha cometeu seu primeiro assassinato em 1966, sua vitima era Margareth, uma boêmia conhecida de seus amigos, após passarem em alguns restaurantes e bares, Francisco a convidou para ir até seu apartamento que era dividido com seu amigo Caio e ela aceitou a proposta. Eles nem ao menos fizeram tiveram relações sexuais, após algum tempo, ele começou a apresentar um jeito violento, e tentou estrangulá-la com a mão realizando o ato com o cinto. Após ver Margareth morta no quarto, pensou que deveria sumir com o corpo dali. Começou a cortar pelos seios, depois foi tirando os músculos e cortando nas articulações, a fim de que o corpo ficasse menor para poder esconder usando gilete, tesoura e faca. Demorou cerca de 3 a 4 horas até terminar de esquartejar a vitima e colocar dentro de uma sacola. Assim que Caio chegou ao apartamento Francisco lhe falou que havia matado alguém. Não revelou como, nem porque, mas disse que o corpo ainda estava ali. Pediu um tempo para Caio para que pudesse avisar sua mãe e contratar um advogado, então viajou à procura de sua mãe. Ao chegar, avisou uma amiga e não teve coragem de falar o que realmente acontecera, apenas informando que algo de grave havia ocorrido, e pedindo para avisar sua mãe. Ao retornar, seu amigo Caio havia avisado ao delegado de homicídios, que prendeu Francisco, que não reagiu à prisão em momento algum. Por causa desse assassinato ele foi condenado a 17 anos de prisão.

No tempo em que esteve preso ele casou-se com uma russa a ex-faxineira de seu apartamento e teve um bom comportamento na cadeia. Eles tiveram uma filha e Francisco porém se separaram antes do nascimento da criança, foi solto antes de cumprir toda a pena, ficando assim apenas 8 anos na prisão. A libertação foi possível com o aval de psiquiatras e peritos que atestaram que Francisco Costa Rocha estava recuperado e apto para voltar a viver em sociedade.

No dia 14 de setembro de 1976, dois anos depois de ser libertado ele tentou matar por esganadura a prostituta Rosemarie Michelucci em um hotel na zona leste de São Paulo que por sorte conseguiu escapar.

2º Crime
No dia 16 de outubro de 1976, Francisco Costa Rocha estrangulou e esquartejou outra mulher, a prostituta Angela de Souza da Silva, conhecida como a "moça da peruca". O crime aconteceu em um apartamento na Avenida Rio Branco, centro de São Paulo, região da "Boca do Lixo" que Francisco Costa Rocha dividia com um amigo, porém, desta vez, esquartejou sua vítima com um cuidado muito maior, e tentou jogar alguns pedaços pelo vaso. Ele tinha conhecido a prostituta horas antes em um bar e após o crime voltou a fugir para o Rio de Janeiro sendo preso 28 dias depois em uma Praça de Duque de Caxias quando lia uma revista que relatava sua vida de crime. Ele foi condenado novamente.
Na época, a exibição pela imprensa das fotos de suas vítimas cortadas em pedaços sensibilizou bastante a opinião pública, fazendo com que o criminoso fosse condenado a 30 anos de prisão.

Prisão

Chico continua preso até hoje no Hospital de Custódia e Tratamento de Taubaté, em São Paulo. Deveria ter sido colocado em liberdade em 1998 já que a legislação estabelece que ninguém pode ficar preso mais de 30 anos. Porém com base em laudos médicos e psiquiátricos, o Ministério Público de São Paulo conseguiu a interdição de "Chico Picadinho" na Justiça Civil. O motivo é que Francisco Costa Rocha é incapaz de regular seus próprios atos e se for solto voltará a esquartejar e assassinar outras pessoas. Sendo assim ele cumpre uma espécie de prisão perpétua.
Hoje passa seus dias na prisão pintando e diz que ao cometer seus crimes agiu sob a influência do romance "Crime e Castigo" de Dostoiévsky, a quem chamou de Deus numa entrevista.

Entrevista

Em entrevista exclusiva para o Vale Paraibano na Casa de Custódia em Taubaté, ele garante que está recuperado e que está pronto para recomeçar.

Vale Paraibano - Você saiu recentemente pela primeira vez desde 76 para visitar sua família em Campo Grande (RJ). Como foi esta visita?Francisco Costa Rocha - Bem significativa para mim. Um passo adiante que eu dei no sentido de demonstrar que eu posso exercer domínio sobre meus atos. Fui sem algemas, em carro aberto, com um agente penitenciário, um motorista e uma assistente social.
VP - Quem você visitou no Rio?

FCR - Minha mãe, que está com 80 anos de idade.

VP - E seus filhos?

FCR - Eles estão em São Paulo com minha ex-mulher. É um casal. Uma menina de 25 e um menino de 23 anos.

VP - Eles vêm visitá-lo aqui?

FCR - Não. Eles não têm vindo me visitar. Depois que eu sair vou procurar estabelecer contatos. Traumatiza ter um pai que cometeu crimes assim tão brutais e marcantes.

VP - E como foi rever sua mãe?

FCR - Há cerca de 10 anos a gente não se via. Foi uma emoção, principalmente na chegada e na saída. Uma visita inesquecível e fez um muito bem, tanto para mim quanto para ela.

VP - Quando você sair daqui você pretende viver com sua mãe?

FCR - Até o último dia de minha vida. Ela está viúva, inválida. Precisa ser cuidada dia e noite.

VP - A sua mãe te perdoou?

FCR - Foi a primeira pessoa a me perdoar. A primeira a quem pedi perdão. Através do tempo surgiu um remorso, um arrependimento. Se bem que de início surge uma revolta contra você mesmo por ter cometido um ato assim tão abominável. Esse ódio vem contra você de tal modo que você fica entre a cruz e a espada. É um tormento. Depois o remorso. Em mim ocorreu a partir do momento que eu me voltei para Deus.

VP - Refletindo esse tempo na prisão o que você acha que o levou a cometer os crimes?

FCR - Tem muito a ver com a neurose, fruto de uma falta de sentido que a gente pode ter em determinados períodos da vida. Meu primeiro crime, por exemplo, eu tinha 24 anos de idade, era jovem. Existia a falta de sentido da vida, por causa de bebidas e drogas. Uma forma de fuga.

VP - Que tipo de relação você tinha com suas vítimas?

FCR - Elas faziam parte da vida noturna. Pessoas também com seus problemas que afogam na bebida, no sexo, na vida irresponsável. Não havia afeto. Nesse tipo de crime a afetividade inexiste, pelo menos no meu caso. Eram pessoas que eu conheci naquela mesma noite em que aconteceu.

VP - Como você vê sua situação penal?

FCR- Eu acho uma situação absurda, kafkiana. Porque se eu tivesse saído agora e apresentado um comportamento irregular com necessidade de ser contido, aí sim a família tomaria providência e eu iria para instituição. Mas meu caso não é de doença mental, são distúrbios de personalidade que me levaram ao crime. Minha faculdade mental está normal, conservada. A única coisa que se apegam para pedir minha internação é a questão da periculosidade latente, ou seja, o potencial que você tem para prática de determinados atos. Como um carro que tem X potência, mas não quer dizer que vá usá-la.

VP - Você cumpriu a primeira pena, foi solto e voltou a matar. Que garantias você daria que essa periculosidade latente não iria se manifestar novamente?

FCR - Ela poderia aflorar em situações semelhantes às anteriores. Teria que estar na vida noturna, sem sentido de vida, fazendo uso de bebidas, me dedicando a relacionamento sexual promíscuo. Teria que estar no centro de uma cidade como São Paulo. Uma área com um cenário dos crimes. No primeiro eu tinha 24 anos e no segundo 34. Hoje eu estou com 58. Muita coisa mudou. Mudei fisicamente e interiormente. No primeiro eu estava drogado com anfetaminas, já dependente do uso de bebida. Eu estava no bar, estava bebendo. Ocorreu o crime e eu não sabia explicar a mim mesmo. Fui preso em apartamento em Copacabana no Rio e assumi imediatamente. É como um sonho, um pesadelo. Quando fui preso senti alívio. Por isso na viagem que fiz nem passou pela minha cabeça fugir, porque eu já vivi este drama. Não quero viver assim.

VP - Na época você fazia o que?

FCR - Eu era corretor de imóveis.

VP - E hoje, saindo da prisão, o que você vai fazer? Investir na pintura?

FCR - Não como meio de vida, ganha pão. É uma terapia. Eu amo a pintura. Eu não viveria dela inicialmente.

VP - Mas hoje você vive dela.

FCR - Aqui sim. Eu vendo três, quatro, cinco quadros em um mês... Em outro vendo apenas um. O dinheiro é para meus gastos, sobrevivência. O primeiro passo é ir para casa. Há dois anos eu saberia o que fazer. Meu padrasto era vivo e tinha um armazém fechado que eu poderia estabelecer um comércio qualquer. Mas ele morreu e entrou em espólio. O que existe da minha parte é uma predisposição de encarar qualquer coisa.

VP - Sua vida daria um livro?

FCR - Vários. Tenho propostas nesse sentido. Para contar histórias sobre a prisão, escrever sobre São Paulo na década de 60. Eu servi na Aeronáutica na renúncia de Jânio, na revolução de 64. Posso contar como era São Paulo naquele tempo. Tudo mudou hoje

VP - Tem esperanças de sair em breve?

FCR - Lógico. Minha luta é essa. Cumpri minha pena em 7 de junho de 98. Em 95 vim para cá porque pedi regime semi-aberto. Porque não me deram medida de segurança ao invés reclusão? Não satisfeito o Ministério Público pediu ao Tribunal de Justiça minha internação. Me pegou de surpresa. Ninguém esperava isso. Vem alvará de soltura, assino e não vou em liberdade, permanecendo preso ilegalmente. Quero mostrar que estou no meu estado normal, que eu sei me nortear. Tenho consciência do que eu cometi e tenho pagado por isto todos estes anos. Saio com confiança em Deus.

van Marko Milat (também conhecido como “O Assassino de Mochileiros”)é um Serial Killer australiano que foi condenado pelo assassinato de sete mochileiros nos anos 80 e 90, ele ainda é suspeito de pelo menos mais 12 desaparecimentos.
Marko matava por estrangulamento, com tiros e facadas, além disso tinha o costume de torturar e molestar sexualmente as vítimas. Depois de matá-las, decapitava e praticava o estranho habito de tiro ao alvo com as cabeças.
Ivan Milat raptou vários mochileiros que cruzavam a floresta de Belangalo, na Austrália, ele na verdade não tinha preferências, matando homens e mulheres após longas sessões de tortura, e enterrando os corpos na selva.
O inquérito policial descobriu mais tarde que os crimes teriam sido motivados pelo ódio que Ivan nutria de homossexuais, pedófilos e pessoas gordas. Porém não se sabe se suas vítimas possuíam tais características, embora um dos cadáveres tenha sido encontrado sem o pênis e com marcas de queimadura na região dos testículos. A única coisa em comum entre elas era o fato de todas serem mochileiros.
Ele foi preso após uma investigação que durou dois anos, depois que moradores da pequena cidade de Bowral encontraram sete esqueletos numa clareira, em 1992. Assim que foi detido a polícia achou objetos de sete mochileiros desaparecidos, guardados na casa dele. É suspeito de outros desaparecimentos, registrados desde 1978, porém ele nunca confessou nenhum crime.
As primeiras informações sobre a existência de um serial killer surgiram quando um turista britânico procurou a polícia australiana com informações de que um homem havia lhe oferecido carona e depois lhe ameaçado com uma arma. O turista conseguiu escapar graças a um outro carro que passava pelo local, procurando então as autoridades locais onde fez um retrato falado do suspeito. Após a prisão de Ivan, a polícia encontrou na casa onde ele morava os pertences de suas vítimas, além de armas de fogo e facas.

Vítimas

Deborah Everist: O corpo de Deborah mais parecia com um esqueleto quando ele foi descoberto em 5 de outubro de 1993, três anos e meio após a sua morte. Ela teria sofrido pelo menos uma facada, mas era evidente que houve várias lesões detectadas em Deborah na parte superior do esqueleto. Mas, devido ao adiantado estado de degradação, foi impossível determinar se Deborah sofreu mais ferimentos fatais. Seu crânio tinha sido fraturado. Este pode ter sido quebrado após sua morte, mas não foi determinado. Foi encontrada em uma sepultura rasa na floresta do Estado de Belanglo coberto apenas com folhas e detritos.

James Gibson: Devido ao tempo decorrido entre o seu assassinato, até a descoberta do corpo de James, uma série de provas cruciais tinham sido perdidas. No entanto a autópsia indicou que James tinha sofrido várias apunhaladas. A maioria das apunhaladas foram feridas em seu peito e na parte superior das costas. O ferocidade dos golpes tinha deixado alguns dos ossos de James cortados ao meio.

Simone Schmidl: Simone, como muitas das outras vítimas, havia sofrido várias apunhaladas na sua parte superior das costas. Ela foi encontrada em um túmulo raso na floresta do Estado de Belanglo, coberta com varas, folhas e detritos. Seu corpo foi descoberto em 1 º de novembro de 1993, após o seu desaparecimento, em Janeiro de 1991. O tempo entre a sua morte e a descoberta do seu corpo foi suficiente para apagar muitas das provas que teriam ajudado a condenar alguém para os crimes. Três dias depois mais dois corpos foram encontrados, tendo o número de mortos subido para sete.

Gabor Neugebauer: Gabor e sua namorada Anja Habschied foram encontrados na floresta do Estado de Belanglo em 4 de novembro de 1993. Gabor tinha sido atacado seis vezes na cabeça, três tiros para o lado esquerdo do seu crânio e três tiros na parte de trás base do crânio. Evidências sugerem também que Gabor foi estrangulado, talvez como um último esforço sádico para matar ele, embora os seis tiros por si só teriam sido mais do que suficientes. Ele também tinha um pedaço de pano amarrado em torno de seu rosto como uma mordaça.

Anja Habschied: O assassinato de Anja Habschied foi de longe o pior. Antes da descoberta do corpo de Anja, a polícia sabia que a forma dos assassinatos foram por tiros e apunhaladas (embora também há provas de que ele estrangulou, pelo menos, uma das suas vítimas). Com a causa comum de morte, a polícia foi capaz de ligar todas as seis vítimas à mesma pessoa, no entanto o assassinato de Anja Habschied estava muito longe da feridas infligidas às outras vítimas. Anja teve sua cabeça separada de seu corpo em um violento golpe. O corpo de Anja estava sem a metade inferior do vestuário. Isto sugere que ela também pode ter sido estuprada, mas, infelizmente, devido ao tempo decorrido de quase dois anos entre o seu assassinato e a descoberta de seu corpo, não há provas suficientes para se ter certeza.

Filme

Wolf Creek – Viagem ao Inferno
“Como ser encontrado se ninguém sabe que você está desaparecido?”









“Aclamado pelo público e crítica como um thriller ousado, hipnótico e visualmente original, WOLF CREEK é um dos mais assustadores filmes dos últimos anos: uma inesquecível, chocante e visceral experiência do estreante realizador Greg McLean. Três jovens aventureiros viajam pelo deslumbrante e isolado interior australiano num velho automóvel. Após vários dias, chegam finalmente ao seu destino: Wolf Creek, uma misteriosa área onde caiu um meteorito. Ao explorarem a zona apercebe-se que os seus relógios não funcionam e que o carro não arranca. O pânico começa a instalar-se enquanto se preparam para passar a noite no meio do nada, até que um homem aparece oferecendo ajuda…”


Francisco de Assis Pereira tem em sua infância traumas sexuais como a maioria dos Seriais Killer, uma tia materna o teria molestado sexualmente na infância e com isso ele teria desenvolvido uma fixação em seios. Já adulto um patrão o teria seduzido o que levou ao interesse por relações homossexuais e uma gótica teria quase arrancado seu pênis com uma mordida fazendo com ele tivesse medo da perda do membro viril. Além a ocorrência de uma desilusão amorosa marcou sua vida. Você pode até estar pensando “Coitadinho, teve uma vida sofrida. Agora entendo o porquê de tanta violência”
Mais antes dos crimes ele também mostrou seu outro lado, Thayná, um travesti com quem viveu por mais de um ano, constantemente apanhava de Francisco recebendo socos no estômago e tapas no rosto, exatamente como algumas das mulheres que sobreviveram relataram.
Por conta da “gótica” citada anteriormente ele sentia dor durante o ato sexual, segundo fontes e teses a impossibilidade do prazer é que fez de Francisco o famoso “Maníaco do Parque”.
Um psicopata que estuprou, torturou e matou pelo menos seis mulheres e atacou outras nove no Parque do Estado, situado na região sul da São Paulo.
Antes de ser preso e julgado ele já havia sido detido como suspeito, mas liberado logo depois. Ao ver seu retrato falado nos jornais, ele fugiu para o sul do país. Ao desaparecer, deixou apenas o jornal e um bilhete sobre a mesa. Lamentava ter de ir embora, pedia desculpas pela forma repentina da partida. "Infelizmente, tem de ser assim." Assinado: Francisco de Assis Pereira. No mesmo dia, o empresário percebeu que havia algo de errado com o vaso sanitário da empresa. Tentou consertar duas vezes, mas não conseguiu. Na sexta-feira 24, quebrou o encanamento para descobrir a causa do entupimento e encontrou um bolo de papéis queimados, misturado aos restos de um churrasco feito no final de semana anterior, no cano de saída da privada. Entre as coisas que o empresário recolheu do cano estava à carteira de identidade de Selma Ferreira Queiroz, parcialmente queimada. Selma foi uma das mulheres cujo cadáver a polícia encontrou no Parque do Estado. Isso alertou seus patrões (ele trabalhava como motoboy) que comunicaram a polícia que assim descobriram sua identidade. Durante a fuga, causou desconfiança aos moradores das cidades por onde passou, até que foi denunciado e preso, sendo posteriormente enviado para São Paulo.
Após ser capturado pela polícia, o que mais impressionou as autoridades foi como alguém feio, pobre, sem muita instrução, e sem armas conseguia convencer as mulheres a subir na garupa de uma moto e ir para o meio do mato com um homem que tinham acabado de conhecer.
O Maníaco do Parque, no interrogatório falou que convencê-las era muito simples. Bastava falar aquilo que elas queriam ouvir. Francisco cobria todas de elogios, se identificava como um caça talentos de uma importante revista, oferecia um bom cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, algo predestinado, que não poderia ser desperdiçado.

Algumas vítimas

Elisângela Francisco da Silva tinha 21 anos e era paranaense, filha de uma família pobre de Londrina, vivia em São Paulo, com a tia Solange Barbosa, desde 1996. Por causa das dificuldades financeiras, abandonou a escola na 7ª série. Depois de ser deixada por uma amiga no Shopping Center Eldorado, na Zona Oeste de São Paulo nunca mais foi vista, tendo seu corpo nu encontrado em 28 de julho, no Parque do Estado. O corpo já decomposto exigiu um duro trabalho de identificação. O reconhecimento só aconteceu três dias depois. "Eu tinha esperança de que não fosse ela", diz a tia. No dia de seu desaparecimento, Elisângela saiu de casa dizendo que voltaria dali a duas horas.

A grande ambição de Raquel Mota Rodrigues, de 23 anos, era ganhar dinheiro para ajudar a família, que vive em Gravataí, no Rio Grande do Sul. Nos finais de semana, Raquel costumava frequentar barzinhos com três amigas. Nunca chegou em casa depois da meia-noite. Por volta das 8 horas da noite de 9 de janeiro, ela saiu da loja de móveis onde trabalhava como vendedora, no bairro de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. Ao desembarcar na Estação Jabaquara do metrô, já quase em casa, telefonou para a prima avisando que conhecera um rapaz e que aceitara posar de modelo para ele em Diadema, na Grande São Paulo. "Disse que era melhor ela não ir", lembra Lígia. Era muito arriscado sair com um desconhecido. "É, eu não vou", respondeu a garota. Raquel nunca mais apareceu. Seu corpo foi encontrado no matagal do Parque do Estado no dia 16 de janeiro.

Selma Ferreira Queiroz era menor de idade e a mais nova de três irmãs, pretendia fazer faculdade de ciências contábeis ou computação. Os planos de Selma, contudo, foram interrompidos na tarde de 3 de julho. Entre sua casa, na cidade de Cotia, na Grande São Paulo, e o centro da capital paulista, onde trataria das formalidades referentes à sua demissão como balconista de uma rede de drogaria, ela desapareceu. Era uma sexta-feira. No dia seguinte, um homem telefonou para Sara, irmã de Selma. Informou que a moça havia sido sequestrada e pediu um resgate de 1.000 reais dizendo que voltaria a ligar no final da tarde. Não ligou. Nesse mesmo dia, o corpo de Selma foi encontrado no Parque do Estado. Estava nua, com sinais de estupro e espancamento. Nos ombros, seios e interior das pernas, havia marcas de mordidas. Selma morreu estrangulada e poúltimo sinal de vida da garota foi para o namorado. Ela avisou que não chegaria a tempo para assistir ao jogo do Brasil contra a Dinamarca com ele. Mas que estava a caminho de casa.

Aos 24 anos, Patrícia Gonçalves Marinho nunca revelara à família o sonho de ser modelo. No dia 17 de abril, ela saiu da casa da avó Josefa, com quem morava e desapareceu. Seu corpo só foi descoberto em 28 de julho. Estava jogado numa área deserta do Parque do Estado. A identificação de Patrícia só foi possível porque ao lado do corpo foram encontradas roupas e bijuterias da moça. Foi estuprada e morreu por estrangulamento.

O que falavam sobre Francisco:

"Ele é inteligentíssimo. Tem uma fala mansa que convence".
Perita Jane Pacheco Belucci da Polícia Civil de São Paulo

"Ele apertou meu pescoço.Disse que era psicopata e já haviaenterrado muitas mulheres ali"Sandra Aparecida de Oliveira,19 anos, uma das mulheresque dizem ter sido atacadasno parque por Francisco

"Ele era um cara comum,educado, estudado, com papolegal. Engana qualquer garota"João Carlos Dornelles Villaverde,o pescador que identificou Francisco

O que ele disse:

“— Nunca contei isso pra ninguém (ele se referia aos assassinatos e a forma como os cometia), nem pra minha mãe. Eu tenho um lado ruim dentro de mim. É uma coisa feia, perversa, que eu não consigo controlar. Tenho pesadelos, sonho com coisas terríveis. Acordo todo suado. Tinha noite que não saía de casa porque sabia que na rua ia querer fazer de novo, não ia me segurar. Deito e rezo, pra tentar me controlar.”
As maníacas das cartas

Vocês podem não acreditar, eu mesma fiquei assustada com isso, mais a verdade é que o famoso motoboy recebia várias cartas de admiradoras na cadeia, aqui vão alguns trechos: “Eu não sei o que fazer para te distrair. Mas eu tenho uma idéia: primeiro quero dizer que te desejo todas as noites. É muito bom. Te acho gostoso, meu fogoso. Você está juntinho comigo, dentro do meu coração. Depois que chego em casa, queria você de corpo e alma, te amando. Te quero de qualquer jeito. Eu te amo do fundo do meu coração. Não perca a esperança, acredite em Deus, porque algum dia a gente vai se encontrar. Sei de seu comportamento doentio, por isso quero que fique calmo..."

"Por enquanto, nossos beijos são assim. Mas quero te beijar de verdade. Acho que tens saudades. Eu te amo, te amo, te amo etc, te desejo, te quero de corpo e alma. E me perdoe por tudo que estou sofrendo. Sabe Francis, eu não me conformo, e choro. E eu preciso ser forte (...)"

(Rita, 27 anos)
"Quero te dizer que estou morrendo de saudade, querendo você... Aih meu Deus como te desejo todas as noites. Eu durmo sozinha e querendo você aqui. Mas sei que é impossível. O certo é eu ir te vêr. E como posso sentir. Que é meu?"
(Adriana, 22 anos)
"Francisco, não deixe a tristeza tomar conta de você e acabar com o brilho do seu olhar. Acredite em Deus, você não está e nunca ficará sozinho. Jesus te ama, sua mãe e seu pai também e, principalmente, eu..."

"Depois que tudo aconteceu, tentei dar um fim a minha vida, mais uma coisa super interessante teve que acontecer, eu pensei muito e tive esperanças, acredite o mundo dá voltas, quando a gente menos espera algo de bom sempre acontece." (Márcia 18 anos – suposta ex)

“Caçada ao Maníaco do Parque”


Escrito por Luisa Alcalde e Luis Carlos dos Santos o livro relata todo o ocorrido e os casos de Francisco.

Pereira chegou a ser dado como morto numa rebelião de presos ocorrida em dezembro de 2000. Mas, após uma série de desencontros, a direção da cadeia confirmou que o motoboy, jurado de morte pelos outros presos, estava vivo.
Condenado a uma soma de 270 anos de prisão, Francisco diz que hoje é um homem guiado pela palavra de Deus e se considera normal. Segundo ele, está vivo em razão da fé e também pelo “elo de amizades” que construiu. O que fez no passado não teria sido fruto de sua própria vontade e sim de “uma coisa maligna, maldita”. Jussara, sua mulher que o conheceu por carta dedica seu tempo com a tentativa de solucionar seus problemas jurídicos. “Ela é inteligente, tem formação, é formada em história e Geografia”, orgulha-se.
É por tudo isso que ele entra para o topo da "Escala do Mal" criada pelo psiquiatra americano Michael Stone em 2005. Aliás uma pesquisa do Ibope para o Ministério Público em 2004 mostrou que o caso policial é o mais lembrado pelos brasileiros, com um índice de 76%.

Kemper (também conhecido como “O Matador de Colegiais) nasceu em 18 de dezembro de 1948 e era o filho do meio, tendo mais 2 irmãs, com apenas 9 anos seus pais se separaram. Ele que era muito apegado ao pai diz ter sido maltratado pela mãe depois da separação. Ela o deixava sempre trancado no porão.
Ainda criança, Edmund já pensava em matar seus parentes, imaginava-se mutilando-os. Na prática, fazia isto com gatos.
Foi morar um período com o pai que tinha se casado novamente, e tido outro filho. Sem querer ficar com Kemper, seu pai o devolveu à mãe pouco tempo depois, mas esta queria casar-se novamente e ele a atrapalharia. Resolveram mandá-lo para o rancho dos seus avós paternos. Mas estes também não lhe trataram tão bem quanto ele gostaria.
Em agosto de 64 Kemper atirava em pássaros. Sua avó paterna pediu para ele parar. Ele a atendeu: virou-se para ela e a acertou na cabeça. Deu ainda mais dois tiros. Iria arrastar o corpo quando escutou o barulho do carro do avô que chegava. Não restou-lhe outra opção: acertou-o também. O rifle havia sido dado a ele de presente justamente por este avô, no Natal anterior.
Kemper levou os corpos para a garagem e sem saber o que fazer, ligou para a mãe para contar o que havia acontecido. Ela o aconselhou a chamar a polícia, coisa que ele fez. Segundo os policiais, ele estava os esperando calmamente. Depois, teria afirmado que atirou na avó para ver como se sentiria e no avô para evitar que ele visse o que tinha acontecido.
Foi dado início a história de nossa serial-killer.
Kemper foi submetido à avaliação psiquiátrica e seu diagnóstico foi de esquizofrenia paranóide foi descoberto também que ele tinha um QI quase de gênio.
Ficou internado por um tempo sendo acompanhado por psiquiatras. Conta-se que na clínica Edmund memorizou as respostas corretas de inúmeros testes psicológicos, conseguindo, assim, sua libertação, aos 21 anos.
Saiu com recomendações de não voltar ao convívio da mãe, a sra. Clarnell, pois isto poderia gerar novos episódios de violência. Mas ele voltou para a casa dela. E, segundo ele, ela continuou a humilhá-lo. Segundo os vizinhos, sempre discutiam.
Com outras pessoas, Kemper era polido. Quis entrar para a Academia de Polícia, mas era grande demais para isto. Contudo, ficou amigo dos policiais, que o chamavam de “Big Ed”. Teve uma série de pequenos empregos e saiu de casa, indo para uma cidade próxima. Voltava às vezes à casa da mãe, quando o dinheiro acabava. Logo comprou um carro. E então começou a passear e observar as garotas e a imaginar coisas diferentes das que os garotos geralmente imaginam.
Para fazer o que tinha em mente, comprou facas e algemas. Observou umas 150 garotas, ele conta, até que um dia teve a urgência de fazer. Ele chamava estes impulsos de “little zapples”.
Então, em maio de 72, duas garotas desapareceram. Em agosto, o crânio de uma foi encontrado, numa montanha. Em setembro, desapareceu a estudante de dança Aiko Koo.
No início de 73, desapareceu outra garota. Seu corpo foi achado por partes. Braços e pernas em um local. O tórax, tempos depois, em outro – a identificação foi feita através de uma radiografia feita neste tronco encontrado. Encontrou-se também a parte inferior do torso. Um surfista achou uma mão.
No começo de fevereiro, mais duas garotas sumiram tendo seus corpos encontrados apenas em março, elas foram mortas com tiros na cabeça.
Em abril, a polícia recebeu um telefonema. Era o “Big Ed”, que estava então com 24 anos. O que ele disse pareceu-lhes, a princípio, uma brincadeira. Ele disse ter matado a própria mãe. E listou os outros assassinatos que já havia cometido. Não deram bola a ele, e Ed teve que ligar mais duas vezes até que alguém começasse a acreditar na história.
Ele não havia matado a mãe aquele dia, mas quatro dias antes. Após o assassinato, bebeu com os tiras e depois chamou uma amiga de sua mãe para jantar e assistirem a um filme. Matou-a também, e arrancou sua cabeça, assim como havia feito com a mãe. Da amiga, também cortou fora a língua. Os corpos foram deixados no closet do apartamento da sua mãe.
Kemper conta que, depois disto, alugou um carro e ficou dirigindo, sentindo-se “meio louco”. Tinha, consigo três armas e muita munição, e isto o assustava.
Quando os policiais chegaram onde Ed Kemper estava, ele estava calmo, aguardando-os. Então ele começou a falar sem parar, sobre as seis garotas que tinha matado, além da mãe e da amiga desta.
Quando preso ele contou sobre os primeiros assassinatos das meninas, disse que queria estuprá-las, mas percebeu que, matando, não haveriam testemunhas vivas.
Escolhia garotas que iam caminhando para a faculdade. Oferecia carona. Contou sobre as duas primeiras que coletou assim, uma voluntariamente e outra à força. Cortou a garganta de uma e logo depois matou a outra também. Colocou os corpos no porta-malas. Dirigiu-se para sua casa. Levou os corpos para o seu quarto. Fotografou-os. Foi cortando e fotografando. Às vezes parava e regozijava. Fez sexo com partes destes corpos. Depois, colocou as partes em seu carro novamente. Desovou tudo, tomando nota do lugar para depois voltar lá. Ainda fez sexo com a cabeça de uma, antes de abandoná-la.
Sobre a mãe ele disse que cortou sua cabeça com um machado e a colocou sobre a lareira, tendo conversado com ela depois.

O julgamento

Seu julgamento começou em 73. Três psiquiatras o avaliaram e consideraram-no “normal”.
Durante estas entrevistas, Kemper falou também sobre canibalismo – cozinhar e comer partes das vítimas. Depois negou isto e disse que falou para tentar a via da insanidade.
Considerado culpado por oito mortes e condenado a prisão perpétua, disse ao juiz que merecia"Ser torturado até a morte!".
Hoje, aos 61 anos, ele traduz livros para o braile na cadeia e diz não estar preparado para voltar a sociedade.

Frases de Kemper

— “Mesmo quando ela estava morta, ela ainda estava sendo mordaz comigo. Eu não pude fazê-la calar a boca.” — (sobre sua mãe)

“Se eu as matasse, você sabe, elas não poderiam me rejeitar como homem. Isto é mais ou menos produzir uma boneca a partir de um ser humano… e levar adiante minhas fantasias com uma boneca, uma boneca humana. Com uma garota, fica muita coisa em seu corpo mesmo sem a cabeça. Obviamente, a personalidade desaparece.”

Durante uma entrevista, respondendo à pergunta “O que você pensa quando vê uma menina bonita andando pela rua?”, a resposta honesta: “Eu imagino como sua cabeça ficaria em um espeto”.
Em 1974 Dennis Rader, um aparentemente tranquilo e pacato funcionário público municipal e escuteiro, iniciava uma carreira assustadora de assassinatos em série, marcados por uma frieza e sadismo impressionantes. Auto-intitulado BTK (Bind-Torture-Kill) que quer dizer "Amarrar-Torturar-Matar", o assassino ridicularizou as autoridades policiais com pistas e cartas endereçadas à mídia, além de reivindicar autorias de crimes e criar uma atmosfera de terror e medo na pequena Winchita. Mais velho de todos os irmãos e filho de William Elvin Rader e Dorothea Mae Cook. Quando criança, costumava torturar animais. Em 1957, foi confirmado como membro da Igreja Lutherana. Casou-se com Paula Dietz e teve dois filhos. Se graduou como Bacharel em Administração e trabalhou numa assembléia para a companhia “Coleman”.
Frio, calculista e dono de uma mente doentia, pode ter matado pelo menos 10 pessoas e fazia de seus crimes verdadeiras alegorias de crueldade e loucura, como por exemplo, amarrar bonecas nos corpos das vítimas. Ele mandava muitas cartas a policia e meios de comunicação publica, dizendo como eram seus crimes e como os fazia, descrevendo-os friamente.
Depois de 1991 ele ficou em "hiatos", não se sabe o porque de Rader ter parado de matar a partir desta data, ele começou a trabalhar como “Homem da Carrocinha” e usava armas com tranquilizantes para pegar os cachorros das ruas, inclusive se envolvendo em alguns problemas com donos de alguns cachorros que sumiram de certas residências. Estaria ele saciando seu desejo de matar com os animais? Quando criança ele fazia isso e pode ser que isso o manteve saciado por um bom tempo.
Dennis Rader foi preso em 26 de fevereiro de 2005, pelo Chefe de Polícia de Winchita, Norman Willians, quando, friamente e sem demonstrar arrependimento, assumiu ser o temido assassino BTK, assim sendo acusado de oito homicídios em 1º grau e outros dois homicídios relacionados ao BTK.

Linha do Tempo

· 15/01/1974: Joseph Otero- 38 anos, Julie Otero – 34 anos, mulher de Joseph, Joseph Otero II – 9 anos, filho e Josephine Otero – 11 anos, filha: Foram estrangulados em sua própria casa. Julie foi espancada, que era sua amiga de faculdade foi ameaçada e amarrada antes de morrer. Josephine foi estrangulada, e com o corpo parcialmente vestido, foi encontrada com uma corda no pescoço e pendurada no encanamento do porão. Joseph também foi enforcado e asfixiado com três sacos na cabeça. Os outros três filhos do casal não sofreram lesões, pois se encontravam na escola na hora do crime. Ele roubou um relógio e um rádio da casa, e foi encontrado seu sêmem no local,o que indicava que ele sentia prazer ao matar.
· 4/04/1974: Kathryn Bright, 21 anos: Esfaqueada até a morte em casa, amarrada e parcialmente vestida, com vestígios de sufocamento. Seu irmão levou um tiro, mas sobreviveu.
· ?/10/1974: uma carta é enviada para o Jornal Wichota Eagle-Beacon, reclamando sobre a autoria do assassinato da família Otero. Em um trecho da carta ele dizia assim: “Eu não consigo me controlar, vocês provavelmente me chamarão de psicopata, estuprador, mas isso é mais forte que eu, há um monstro dentro de mim”.
· 17/03/1977: Shirley Vian – 26 anos: Encontrada amarrada e enforcada em sua cama, com um plástico sobre a cabeça. Ele amarrara uma corda em volta de seu pescoço, mãos e pés. Vivian tinha três filhos, mas os mesmos não sofreram nenhuma lesão, pois foram trancados no banheiro. Numa carta que BTK enviou a policia, ele contou que o filho mais novo (5 anos) de Vivem foi quem tinha o deixado entrar, e enquanto matava a moça, foi interrompido por um telefonema.
· 8/12/1977: Nancy Fox: Foi amarrada e estrangulada com meias de nylon em sua casa. A fiação do telefone havia sido cortada e ela estava parcialmente vestida. A voz de BTK fora gravada quando ele ligou a policia pra informar mais um homicídio de sua autoria.
· 10/02/1978: Ele mandara uma carta a estação de televisão do Kansas, mais uma vez reclamando a autoria dos assassinatos de Nancy Fox e Shirley Vian. Nesta carta continha um poema com o titulo “OH! Death To Nancy” (Oh! Morte para Nancy)
· 14/06/1979: Anna WIlliam recebeu uma carta com um poema de nome “Oh Anna! Why didn’t you appear?” (Oh Anna! Porque você não apareceu?), e isso indicava que ele havia entrado em duas casa com a intenção de matá-la, mas desistiu quando ela não apareceu.
· 27/04/1985: Marine Hedge – 53 anos: Foi sequestrada de sua casa, em Park City, no Kansas. Tendo seu corpo encontrado oito dias depois, estrangulado. Uma meia calça foi encontrada perto de Marine, e ela morava na mesma rua que Rader. Só em 2005 este caso foi relacionado aos crimes de BTK.
· 16/09/1986: Vicki Wegerle – 28 anos: Encontrada estrangulada em sua casa.
· 19/01/1991: Dolores Davis: Foi sequestrada de sua casa, por Park City, Kansas. Foi encontrada estrangulada 13 dias depois embaixo de uma ponte. Ela tinha seus braços, mãos e pés amarrados por uma meia calça. Esse crime só foi relacionado com o BTK em 2005.
· 19/02/2004: O jornal The Wichita Eagle recebeu uma carta reclamando a responsabilidade pelo assassinato de Wegerle, em Setembro de 1986. Dentro do envelope havia fotografias do local do crime e uma cópia da carteira de motorista da vítima. Foi a primeira comunicação do BTK desde 1979.
· 15/12/2004: Foi encontrado um pacote em um parque, por um transeunte, contendo a carteira de motorista de uma vítima ainda não conhecida. O pacote foi enviado ao FBI.
· 25/01/2005: A rede de TV KAKE recebeu um cartão postal que os levou a uma caixa de cereais com as letras BTK escritas sobre ela. O endereço do remetente no cartão postal era de uma das vítimas do BTK. · 16/02/2005: A rede de TV KSAS recebeu um pacote contendo uma carta, uma jóia e outro objeto. Tudo foi enviado aos laboratórios do FBI.

Poemas

“Oh! Death to Nancy
What is this taht (sic) I can see
Cold icy hands taking hold of me
for Death has come, you all can see.
Hell has open it,s (sic) gate to trick me.
Oh! Death, Oh! Death, can't you spare
me, over for another year!
I'll stuff your jaws till you can't talk
I'll blind (sic) your leg's (sic) till you can't walk
I'll tie your hands till you can't make a
stand.
And finally I'll close your eyes so you
can't see
I'll bring sexual death unto you for me."

“Oh, Anna Why Didn't You Appear
T' was perfect plan of deviant pleasure so bold on that Spring nite
My inner felling hot with propension of the new awakening season
Warn, wet with inner fear and rapture, my pleasure of entanglement, like new
vines at night
Oh, Anna, Why Didn't You Appear
Drop of fear fresh Spring rain would roll down from your nakedness to scent to
lofty fever that burns within,
In that small world of longing, fear, rapture, and desparation, the game we play,
fall on devil ears
Fantasy spring forth, mounts, to storm fury, then winter clam at the end.
Oh, Anna Why Didn't You Appear
Alone, now in another time span I lay with sweet enrapture garments across
most private thought
Bed of Spring moist grass, clean before the sun, enslaved with control, warm
wind scenting the air, sun light sparkle tears in eyes so deep and clear.
Alone again I trod in pass memory of mirrors, and ponder why for number eight
was not.
Oh, Anna Why Didn't You Appear”

Características Adicionais

Dennis Rader pegou 10 sentenças perpétuas, na época de seus crimes o estado de Kansas 'ainda' não tinha a pena de morte.
Os parentes de suas vítimas foram todos ao julgamento dele,incluindo o filho de Shirley Vian que escutou e viu sua mãe morta por ele.Eles lamentaram não ver a pena de morte.
A esposa de Rader conseguiu o divórcio com ele logo depois da prisão do mesmo.
Seus vizinhos custaram a acreditar que ele era o BTK.
Existem controvérsias quanto ao número de vítimas de BTK,muitos casos antigos e sem solução tiveram ligações com a maneira que ele matava suas vítimas.Mas nada disso foi confirmado.
Segundo o Dr. Stone, criador do índice de maldade, Dennis Rader tem todos os quesitos para ser qualificado como ranking 22. O ranking máximo.Como torturador e assassino que sente prazer em torturar.

Cinema

Em 2005, após a sua prisão e confissão, Dennis Rader teve a sua monstruosa carreira retratada no cinema através do filme “Caçada ao Assassinato BTK” (Hunt for the BTK Killer), dirigido por Stephen T. Kay e estrelado por Robert Forster e Gregg Henry.

Bom, eu achei o filme no youtube, porém ele está sem legendas, mesmo assim aqui vai o link, ele está separado em 10 partes ok?

Curiosidade

"Como viver numa casa onde um crime aconteceu
Curiosidade e horror ligam novos proprietários ao serial killer BTK

Há seis delas ainda, casas de diferentes tamanhos, diferentes estilos, diferentes bairros, mas unidas pelo mesmo passado tenebroso e conhecidas pelo mesmo nome.
Casas BTK.
Greg Lietz, 47, que trabalha em uma loja de roupas, comprou sua pequena casa estilo campestre na rua Edgemoor, em 1999, mas disse que só foi saber da história do lugar um ano depois, no Halloween.
"Decorei a casa e comprei doces, mas ninguém bateu na minha porta", disse Lietz. "Perguntei a uma pessoa. Eles disseram que alguém tinha assassinado uma família lá em casa. Quatro pessoas."
O assassino em série assinava BTK em suas cartas aos repórteres --das iniciais em inglês de amarrar, torturar e matar. Ele matou 10 pessoas em Wichita e ficou foragido por três décadas.
Na última segunda-feira (27/06), Dennis Rader, 60, confessou-se culpado dos 10 assassinatos e fez um longo e detalhado relato de cada assassinato no tribunal, tão gráfico e assustador que os noticiários passaram tarde da noite, com uma advertência aos pais.
Mas para quem escolhe comprar --ou como Lietz, descobre que já comprou-- uma das casas onde houve um assassinato, a confissão de Rader literalmente atinge seus lares. No mesmo tom monótono e pela primeira vez publicamente, ele descreveu estrangulamentos, masturbação e até as últimas palavras da vítima nos mesmos aposentos em que essas pessoas atualmente cozinham, descansam, trabalham e dormem.
Connie Pouyamehr, 52, caixa em uma mercearia, viu a reapresentação do noticiário na segunda-feira, em sua casa. A mesma que Rader arrombou no dia 27 de abril de 1985 --seis casas depois da sua, na rua Independence-- com uma sacola de boliche com o que ele chamava de "kit" --e esperou a vítima que vinha espreitando, Marine Hedge.
"Ela entrou com um visitante", contou Rader na corte. Ele disse que se escondeu no banheiro até o homem sair e depois atacou Hedge em seu quarto de dormir. "Ela gritou", disse ele. "Eu pulei na cama e a estrangulei manualmente." Seu corpo foi encontrado na semana seguinte, em uma vala na estrada.
Quando questionada, no dia seguinte, o que achou da confissão, Pouyamehr explodiu: "O que você pensa? Fiquei horrorizada com a coisa toda, não só com o que aconteceu na minha casa."
Pouyamehr comprou a casa --com três quartos e cerca de cedro- seis anos após o assassinato. Ela achava que Hedge tinha sido seqüestrada ali, mas não sabia que também tinha sido morta na casa.
Como Hedge, ela via Rader e sua esposa, Paula, regularmente carregando os tomates do jardim para casa. Agora, a rua está cheia de repórteres, aficionados e curiosos.
"Tem pessoas que, depois da igreja, gostam de parar e mostrar às crianças onde BTK morava", disse ela. "Depois da missa."
Ronald Hudson, 48, que trabalha na construção civil, mudou-se para um duplex branco na rua Pershing há três meses. Ele não se abalou quando o senhorio contou-lhe que Nancy Fox tinha sido assassinada ali, em 1977.
"É uma boa área, tranqüila, e o preço está certo", disse Hudson. Antes de Hudson, dois moradores saíram assim que souberam da história, disse o senhorio. Mesmo assim, ele acompanhou de perto na segunda-feira, quando Rader descreveu como se escondeu na cozinha, permitindo que Fox fumasse um último cigarro antes de estrangulá-la. Hudson foi olhar: "Levantei-me, fui para a cozinha e disse: 'Como ele entrou na casa dessa mulher, esperou na cozinha, e ela não ouviu nada?'"
Seu vizinho, William Stofer, 23, que também trabalha na construção civil, disse que acreditava que o espírito de Fox rondava os dois apartamentos, pois ouve barulhos inexplicáveis na cozinha quase toda noite.
Certa vez, disse Stofer, ele e sua namorada encontraram a churrasqueira elétrica ligada sem que ninguém tivesse tocado nela. Eles chamaram a polícia, que nada encontrou. "Ouvi dizer que ela foi estrangulada na cozinha", disse ele. "Eu fico um pouco assustado."
Diane Boyle, 54, enfermeira aposentada, disse que ficou furiosa quando descobriu, meses depois de comprar um bangalô construído nos anos 40, na rua South Hydraulic no inverno de 2002, que BTK tinha assassinado Shirley Vian Relford ali em 1977.
Boyle, certo dia, disse a uma vizinha: "Sei que o caso BTK foi por aqui", pensando que era na rua acima. "O corretor não me contou", disse ela. "Perguntei à vizinha e ela disse: 'Bem, Diane, é a sua casa.'"
Para as imobiliárias, esse tipo de casa é conhecido como "propriedade estigmatizada". No entanto, nenhuma lei obriga os agentes a revelarem nada além das informações materiais, sobre uma infiltração ou rachadura, disse Frank Stucky, presidente da Associação de Agentes Imobiliários da Área de Wichita.
"Não sei de nenhuma regra a não ser o bom senso", disse Stucky. "Certamente, na minha cabeça um caso BTK cairia na categoria de algo que o comprador gostaria de saber."
Boyle disse que, se soubesse, provavelmente teria comprado a casa de qualquer jeito, mas "não teria pagado tanto". Ela disse que o filho da morta --que era um menino em 1977, quando sem saber deixou Rader entrar na casa-- tinha visitado a casa duas vezes quando esteve na cidade para as aparições de Rader na corte.
Todos os moradores entrevistados disseram que um médium britânico, Dennis McKenzie, visitou suas casas no ano passado, antes da prisão de Rader, para tentar ajudar a resolver o caso extraindo imagens das paredes.
A maior parte se acostumou com os pedidos dos estranhos. Uma das casas BTK, onde Kathryn Bright foi esfaqueada, na rua East 13th, foi destruída; sobraram seis.
Na Independence, Pouyamehr há muito se cansou da manutenção da casa e quer se mudar. "Quero uma casa nova, sabe?" disse ela. "Acho que toda mulher quer uma casa nova, uma vez na vida."
Ela quer sair de Independence também. "Antes era um bairro bom e tranqüilo", disse ela. Um cartaz no jardim de Rader na mesma rua anuncia que a casa de três quartos do assassino será vendida em um leilão no dia 11 de julho. Sua família mudou-se, e os retratos do interior vazio estão disponíveis no site da Web da imobiliária. Como uma casa qualquer."

O Assassino do Zodíaco atuou no Norte da Califórnia durante o final da década de 1960.
O primeiro casal assassinado foi morto a tiros em 1968 próximo ao reservatório de São Francisco (EUA) poucos dias antes do Natal. Era o início de uma série de crimes que deixaria em pânico a população local entre a década de 60 e 70. No ano seguinte, no dia 4 de julho, um outro casal foi atacado de forma semelhante: baleados dentro de um carro, a garota, que era muito parecida com a primeira vítima, morreu na hora, mas seu namorado, mesmo gravemente ferido sobreviveu e fez uma descrição do assassino: ele seria um homem alto e musculoso e estava perseguindo sua namorada há alguns dias.
Depois deste crime o assassino passou a escrever cartas endereçadas a polícia, onde se identificava como "...o assassino dos dois adolescentes do último Natal e da garota do 4 de Julho...". Algum tempo depois um novo casal foi atacado. Eles foram amarrados em uma árvore e esfaqueados por um homem encapuzado. Novamente apenas o namorado sobreviveu. Numa nova carta a polícia o assassino afirmou: "...Adoro matar pessoas...é mais divertido do que caçar, porque o homem é o animal mais perigoso de todos" _ "Meu nome é Zodíaco. Matei dez pessoas, e matarei ainda mais. Quando morrer renascerei no paraíso e todos que matei serão meus escravos."
A partir daí o assassino passou a ter um nome e uma motivação. Passou também a ter fama nacional por "jogar" com a polícia.
Seu próximo crime foi o assassinato de um taxista. Em novas cartas, o Assassino do Zodíaco ameaçou atacar um ônibus escolar e matar as crianças uma a uma. Ameaçou também explodir um ônibus, o diagrama da bomba que seria usada foi enviado à polícia e se revelou realmente funcional.
Usando o depoimento dos poucos sobreviventes a polícia realizou um retrato falado e traçou um perfil psicológico do criminoso: ele seria branco, teria cabelos ruivos e curtos, óculos grossos com armação preta, musculoso, bem vestido, bom atirador, conhecedor de química, fabricação de bombas, história, mitologia, ocultismo e ainda por cima (devido a citações de suas cartas) era um cinéfilo.
O Assassino do Zodíaco nunca foi capturado e em sua última carta afirmou que mudaria o modo de seus assassinatos, fazendo com que seus crimes parecessem apenas assaltos seguidos de morte e que não se comunicaria mais com a polícia. Zombou novamente da polícia dizendo que nunca seria preso.
Seus crimes inspiraram filmes como " Perseguidor Implacável " e "Zodíaco”.

Ultimas notícias

O "assassino do zodíaco" ressurge do túmulo”

“O Assassino do Zodíaco voltou. Quatro décadas após esse misterioso homicida em série ter aterrorizado a baía de San Franciso, seu espectro e sua enigmática assinatura, uma cruz dentro de um círculo, voltaram aos jornais. No fim dos anos 1960, ele matou pelo menos cinco pessoas (mas acredita-se que ele tenha deixado cerca de 30 vítimas), enviou cartas enigmáticas e criptogramas para a imprensa, manteve um diálogo com a polícia de San Francisco através dos diários, e inspirou pelo menos outros dois assassinos em Nova York e no Japão. Durante anos foi um mestre da fuga, que a polícia não conseguiu deter. Os agentes o descreveram na época como "um criminoso torpe, um mentiroso, e possivelmente um homossexual latente".Segundo um inesperado depoimento, o Assassino do Zodíaco era Guy Ward Hendrickson, um carpinteiro de Orange County, pai de seis filhos, que faleceu há 26 anos. A responsável por revelar a informação foi sua filha, Deborah Pérez, de 47 anos, que tinha cerca de sete quando aconteceram os assassinatos, e que, inconscientemente, se viu obrigada a ajudar seu pai a cometer suas maldades.Se a polícia confirmar esses fatos, Deborah Pérez terá herdado de seu pai a espetaculosidade da encenação. Simbolicamente, escolheu as escadarias da sede do "San Francisco Chronicle", um jornal para o qual o assassino enviou várias cartas, para fazer essa revelação na quarta-feira da semana passada. Dezenas de repórteres ouviram seu testemunho, entre a penitência e a catarse, sempre com uma lágrima a ponto de escorrer sobre a face."Quero reparar todos seus erros", ela disse. "Só quero que saibam a verdade." Revelou que acompanhou seu pai em dois dos assassinatos, que escreveu uma carta em nome de seu pai ao fiscal Melvin Belli e que tem sob sua guarda um dos "troféus" de seu pai: os óculos daquele que até agora foi sua última vítima confirmada, um taxista assassinado em 1969 - um objeto que, segundo a investigação policial, desapareceu da cena do crime. A carta que ela diz ter escrito, datada de dezembro de 1969, poderia ser, de fato, obra de uma criança. Cheia de erros de ortografia, começava com um: "Querido Melvin, sou o Zodíaco, te desejo um Feliz Natal".Pérez contratou os serviços da empresa de relações públicas Edward Lozzi, e está finalizando um documentário sobre a vida de seu pai, no qual detalha as provas que demonstram que ele foi o Zodíaco. Ela disse que, ainda que a polícia só tenha confirmado cinco vítimas do assassino, seu pai matou mais de 30, e que carregava um caderno, hoje desaparecido, no qual escrevia e ilustrava sobre seus assassinatos. Em suas cartas, o Zodíaco disse ter matado 37 pessoas.Em muitos de seus assassinatos ele seguiu um mesmo padrão: atacou casais de jovens que estavam em algum encontro romântico. Aparecia do nada, com um revólver ou com uma faca na mão, às vezes usando um capuz. Algumas de suas vítimas escaparam e puderam relatar o fato. Em outras ocasiões, o agressor sequestrou mulheres sozinhas na estrada ou assassinou taxistas à queima-roupa.A suposta filha do Zodíaco começou a ligar os pontos em 2007. Então lançaram um filme de David Fincher sobre este caso, protagonizado por Jake Gyllenhall e Robert Downey Jr. A mídia norte-americana reviveu a febre dos assassinos em série. O programa "K" exibiu um especial sobre o Zodíaco. E Pérez reconheceu seu pai em um retrato-falado. Quando era pequena, não havia se dado conta de que naquela noite em que seu pai a levou para dar um passeio, não tinha ouvido dois rojões, mas sim dois tiros."Reconheci aquela pessoa como meu pai", ela disse. "Investiguei sobre o Assassino do Zodíaco", e me surpreendi de encontrar cartões e cartas da polícia que haviam sido escritas por meu pai ou por mim mesma". Nesse exercício de autoanálise, Pérez se lembrou de como escreveu aquela carta, porque pensava que seu pai precisava de ajuda urgente.Todos os anos o "Chronicle" recebe centenas de cartas e telefonemas de cidadãos que dizem conhecer a verdadeira identidade do Zodíaco. Até agora, a própria família de Pérez desmentiu sua versão dos fatos. Sua irmã, Janice Hendrickson, 65, disse que seu pai "não faria mal a uma mosca". Contudo, Pérez diz ter provas que, com uma análise de DNA, podem ser determinantes. A polícia garante que retomará um caso que nunca foi totalmente encerrado

Um dia os homens olharão para trás e dirão que dei à luz o século XX". (Jack, o estripador)

Jack, o Estripador pode não ter sido o primeiro assassino psicopata da história, mas sem dúvida é o mais famoso. Sua “obra” e o fato de sua identidade nunca ter sido descoberta originaram livros, filmes, documentários e quadrinhos. Seu nome foi tirado de uma carta, enviada à Agência Central de Notícias de Londres por alguém que se dizia o criminoso.
Suas vítimas sempre eram mulheres que ganhavam a vida como prostitutas. Os jornais, deram ampla cobertura ao caso, por causa da natureza selvagem dos crimes e ao fracasso da polícia em efetuar a captura do assassino.
Devido ao mistério em torno de Jack nunca ter sido desvendado, as lendas envolvendo seus crimes tornaram-se um emaranhado complexo de pesquisas históricas, teorias conspiratórias e folcores duvidosos. Diversos autores, historiadores e detetives amadores apresentaram hipóteses acerca da identidade do assassino e de suas vítimas.
Na época levantou-se a suspeita de que a polícia estaria ocultando informações para proteger o criminoso, que seria alguém da alta sociedade ou até mesmo um integrante da família real. Testes de DNA realizados nas cartas supostamente enviadas por Jack levantaram a hipótese de que o pintor britânico Walter Sickert as teria escrito, sendo o verdadeiro assassino. Mas o argumento foi considerado inconclusivo por historiadores.
Os seus assassinatos brutais permanecem desconcertantes, fascinantes e insolúveis, um século depois de serem cometidos. "Jack, o Estripador", iniciou o seu reinado de terror no ano de 1888 e com ele veio o receio e o pânico.

Vítimas

As mortes tinham características em comum: todas as vítimas estavam bêbadas ou haviam bebido, eram prostitutas e tinham o ventre dilacerado e os órgãos estripados. Teorias sugerem que, para não provocar barulho, as vítimas eram primeiro estranguladas, o que talvez explique a falta de sangue nos locais dos crimes. A remoção de órgãos internos de três vítimas levou oficiais da época a acreditarem que o assassino possuía conhecimentos anatômicos ou cirírgicos.
Não é certo o número de mulheres assassinadas pelo Estripador. O número mais aceito é o de cinco vítimas, mas há versões que apontam de quatro a sete mortes.

1ª - O primeiro crime atribuído a ele ocorreu no dia 31 de agosto de 1888, na viela Buck’s Row. O Estripador agarrou-a por trás e tapou-lhe a boca com a mão, tendo, depois, lhe cortado a garganta. Um homem a caminho do trabalho encontrou o corpo de Mary Anne Nichols, conhecida como Polly, na calçada. A garganta estava cortada de uma orelha a outra, e a lâmina penetrou até a coluna vertebral. O crime foi atribuído a uma gangue de exploradores de prostitutas.

2ª - O segundo assassinato ocorreu em 8 de setembro do mesmo ano. O corpo de Annie Chapman foi encontrado por um morador de uma pensão, a cinco metros de Buck's Row. A cabeça estava praticamente separada do corpo e seus anéis e dinheiro estavam intactos e colocados ordenadamente junto aos restos mortais do cadáver. Correu o boato que o criminoso trazia as suas facas numa pequena mala preta o que originou uma autêntica perseguição a quem transportava malas desse tipo. A policia prendeu dezenas de suspeitos inocentes, mas o Estripador não deixara qualquer pista. A investigação policial não chegou a nenhuma pista importante, exceto a de que o punhal usado no crime correspondia ao do assassinato de Polly Nichols. A lâmina media entre 15 e 25 cm e tinha 2,5 cm de largura. O relatório concluiu, pelas características dos crimes, que o assassino possuía conhecimentos de anatomia e que o criminoso era canhoto. Um cirurgião da policia declarou que os crimes tinham sido efetuados com destreza e bastante perícia.

3ª - Em 30 de setembro, Estripador esfaqueou mais duas mulheres e deixou o que constituí provavelmente a única pista da sua sinistra carreira. Por detrás do nº 40 de Berner Street foi encontrada Elizabeth Stride com a garganta aberta e jorrando sangue. Outra morte foi cometida naquela mesma noite.

4ª - O cadáver de Catherine Eddowes foi encontrado e jazia alguns minutos daquele local, o mais mutilado de todos. O rasto de sangue estendia-se desde o corpo que se encontrava virado de costas, quase irreconhecível com a garganta cortada e um outro corte seguido do reto ao esterno sem uma parte da orelha direita além disso a extremidade do nariz também havia sido cortada, até à porta onde alguém escrevera a giz " Os judeus não são culpados de nada". Seria o Estripador um judeu que se vingava de um mundo que o perseguia? Ou tratava-se de um juiz enlouquecido que se tornara o seu próprio carrasco? A mensagem, fosse qual fosse o seu significado, poderia ter sido vital. Mas nunca foi devidamente estudada, pois, misteriosa e inexplicavelmente, o chefe da policia, Sir Charles Warren, ordenou que fosse apagada.

5ª - No dia 9 de Novembro o assassino volta a atacar, um cobrador de aluguel bate à porta de uma das pensões em que tinha inquilinos. Na ausência de respostas, olha pelo vidro da janela e avista um corpo na cama e uma poça de sangue no chão. A vítima é uma jovem de 25 anos chamada Mary Kelly e seu corpo foi encontrado, desmembrado, no seu quarto. A cabeça estava praticamente separada do resto do corpo e o rosto, irreconhecível. Mary foi pelo que se julga, a última vitima do Estripador, que não voltou a repetir os seus crimes.
A Carta


Em Abril de 2001, a Grã-Bretanha revela uma carta que estava esquecida nos arquivos da Scotland Yard. Estava datada de 28 de outubro de 1888, no auge da fama do assassino e foi endereçada a Thomas Horrocks Openshaw, médico legista do Museu de Patologia do Hospital de Whitechapel. Não por coincidência, Openshaw foi o encarregado de examinar o cadáver de Catherine Eddwes, uma das vítimas do estripador. Na carta o autor lamenta ter sido atrapalhado pela polícia momentos antes de um novo crime, e promete atacar novamente. As autoridades consideram a carta um dos maiores indícios da existência de Jack.
Sua carta dizia o seguinte: "Velho chefe, iria mandar um rim esquerdo para o seu hospital, após cravar meu punhal na sua garganta (da vítima). Mas a maldita polícia chegou e estragou tudo...", relatou o criminoso, para em seguida sair com uma tirada irônica: "Você já viu o diabo em seu microscópio, quando coloca um rim na lente?"
"Jack" terminou a carta com a seguinte ameaça:
"Acredito que logo voltarei ao trabalho e lhe enviarei um pouco mais de tripas."

Filme



Um dos filmes baseado nesse serial é "Do Inferno" (“From Hell” o mesmo nome com o qual a carta citada acima ficou conhecida), que mostra a trajetória de Jack em Londres no ano de 1888 e a história de um policial que se apaixona por uma prostituta que seria vitimada por Jack.

Jogo

"Será que o maior detetive da literatura consegue capturar o serial killer mais sanguinário da história?"




1º de setembro de 1888. Uma cena sangrenta e horripilante ilustra a página principal do jornal: uma jovem prostituta é brutalmente assassinada. Sherlock Holmes e Dr. Watson lêem a notícia e resolvem seguir para a delegacia de polícia para investigar o caso.

Teorias
Novas teorias sobre Jack aparecem a todo momento, a última delas pertence a Andrew Cook, um historiador britânico que diz que na verdade tudo não passou de uma invenção para vender mais jornais. No livro "Jack, o Estripador: Caso Encerrado” Cook afirma que Jack é um personagem de ficção inventado pelos jornalistas e que os crimes de 1888, foram obra de diferentes homens, sem nenhuma ligação entre eles. O foco principal do livro é o jornal "The Star", lançado pouco antes de os assassinatos começarem e que foi o primeiro a sugerir um "serial killer". Coincidência ou não, o "Star" viu sua circulação aumentar em 232 mil exemplares durante o período em que noticiou à exaustão os crimes atribuídos a Jack.


Jeffrey Lionel Dahmer nasceu em 21 de Maio 1960 e assassinou 17 homens e garotos entre 1978 e 1991, sendo a maioria dos assassinatos ocorridos entre 1989 e 1991. Seus crimes eram particularmente hediondos, envolvendo estupro, necrofilia e canibalismo.
Filho de Lionel e Joyce Dahmer, estudou na Universidade de Michigan, mas largou o curso após dois semestres. O pai de Dahmer então o forçou a entrar no Exército, aonde ele foi forçado a servir por seis anos, mas foi dispensado após dois anos, devido ao seu alcoolismo. Quando o Exército dispensou Dahmer em 1981 eles lhe deram uma passagem de avião para qualquer lugar no país. Dahmer disse a polícia que não conseguiria ver seu pai então foi para Miami Beach, Florida porque ele estava "cansado do frio".
Ao contrário da maioria dos assassinos em série, não era molestado ou repreendido de maneira negativa por seus pais quando criança, porém aos 18 anos, seu divórcio fez com que o jovem se tornasse mais recluso com suas fantasias, e, com esta mesma idade, cometeu seu primeiro assassinato.
Empregado numa fábrica de chocolates, era para todos um “bom rapaz, ninguém sabia que já estivera preso, condenado a cinco anos de prisão por molestar um menor, com a pena sendo reduzida para um ano, por interferência de seu pai. E ignorava-se que na casa de sua avó foram encontrados montes de ossos que Jeff, na época, afirmou serem de animais, o que não surpreendeu ninguém, uma vez que, quando criança ele apresentava gosto doentio por desossar animais. Mas o pior não foi isso, tempos antes de ser descoberto, uma vizinha chamou a polícia por desconfiar de uma confusão que ocorria na casa de Jeff, ao chegarem os policiais encontraram um jovem asiático, chorando completamente nu, sentado nas escadas em frente a casa. Jeff, saiu de casa e convenceu os policiais que tudo não passava de uma briga entre dois namorados homossexuais. Satisfeitos com essa versão, os policiais nem pediram para entrar na casa, e ainda foram aconselhar a vizinha a tomar conta de sua vida.

Como ele foi descoberto?

Na noite de 22 de Julho de 1994 uma patrulha da polícia que circulava nas ruas de Milwaukee foi abordada por um jovem negro semidesnudo e que parecia totalmente fora de si. O jovem chamava-se Sandy e estivera ali perto em casa de um homem que dissera chamar-se Dahmer. Tinham-se encontrado num bar de homossexuais e este ultimo convidou Sandy a ir a sua casa “beber um copo”.
Lá chegado, desconfiou do ambiente do seu anfitrião, onde tudo cheirava horrivelmente mal, e as atitudes de Dahmer começaram-se a tornar-se suspeitas sobretudo quando este lhe colocou algemas nos pulsos. Por sorte conseguiu fugir daquela casa. A patrulha de policia colocou o jovem numa ambulância e foram eles próprios a casa de Jeff Dahmer.
Chegando lá também foram surpreendidos pelo mesmo cheiro o qual Sandy tinha se referido. Mas Dahmer não levantou qualquer dificuldade à visita da policia. Sereno e tranquilo, limitou-se a acompanhar os visitantes explicando-lhes que a casa cheirava mal porque o congelador havia quebrado e ele ainda não tinha mandado consertar.
Na cozinha, porém, havia surpresas. Manchas gordurosas e escuras por todo o chão, três crânios, ainda com cabelos, envoltos em celofane e guardados nas prateleiras do freezer, um dorso na pia, aberto do pescoço até o estômago, um pênis cortado pela metade na pia, outro em um jarro e um terceiro, guardado na geladeira, em uma panela de lagostas, e vários restos de corpos, espalhados em frascos de formol pela casa, além de uma serra elétrica usada para os esquartejamentos e uma gaveta onde se amontoavam imagens dos corpos retalhados. Placidamente, como se estivesse a mostrar um armazém doméstico e não uma terrível câmara de horrores, Jeff Dahmer ia repetindo aos policias estarrecidos:

– Há momentos em que é preciso ser-se de todo em todo honesto. Este é um deles…

Levaram-no preso sem qualquer resistência. Horas depois foram encontrados em seu apartamento catorze cadáveres, ou restos de cadáveres.
ndrei Romanovich Chikatilo nasceu na Ucrânia em 16 de outubro de 1936 e se tornou o primeiro serial-killer conhecido da Rússia no séculos XX. Quando criança era, juntamente com seus irmãos, atormentado pela história do sequestro e assassinato de seu irmão mais velho, Stepan, que teria sido canibalizado durante a grande fome que assolou a Ucrânia na década de 1930, porém nunca foi encontrado nada que comprovasse a existência de algum Stepan Chikatilo, não há registros de seu nascimento nem de sua morte.
Durante a juventude, Andrei sofreu muito com uma disfunção sexual que o tornou temporariamente impotente, causando-lhe certo abalo psicológico. Apesar de ter se casado e tido dois filhos, Andrei sempre acreditou que havia sido cegado e castrado ao nascimento, o que o levou a ter comportamentos mórbidos de violência e vingança.
Trabalhou em uma escola para rapazes em Rostov do Don, onde tornou-se alvo das brincadeiras dos alunos, que inicialmente o chamavam de "ganso" (devido a seu pescoço comprido e estranha postura), mas depois passaram a chamá-lo de "maricas", uma vez que passou a molestar estudantes no dormitório. Apesar de sua idade e tamanho, Andrei sentia-se intimidado pelos alunos, por isso passou a levar sempre consigo uma faca.
Sua verdadeira face foi descoberta quando seus crimes vieram à tona: durante anos Andrei Chikatilo matou e canibalizou dezenas de vítimas, na sua maioria crianças, que ele encontrava em estações de ônibus ou trens. Detido certa vez para averiguações, foi libertado logo depois, quando ficou comprovada a incompatibilidade entre seu sangue e o sêmen encontrado nas vítimas (algo raro, mas possível de ocorrer). Isso só fez com que Andrei passasse a agir com mais despreocupação. Sua prisão só foi possível graças a determinação de dois investigadores, envolvidos com sua primeira detenção, que lembraram de seu nome depois que ele foi visto saindo de um bosque próximo a uma estação de trens, algo compatível com os locais onde as vítimas eram escolhidas e depois abandonadas. Ficou conhecido como o “Açogueiro de Rostov” e “O Estripador Vermelho”. Ele confessou o assassinato de 53 mulheres e crianças entre 1978 e 1990.
Em seu julgamento, Andrei definiu-se como um "aborto da natureza, uma besta louca", ao qual "só restava a condenação à pena de morte, o que seria até pouco para ele", nas palavras do próprio. Seu desejo foi atendido, com sua execução ocorrendo na prisão, em 14 de fevereiro de 1994, pelo pelotão de fuzilamento. Mas, antes disso, Chikatilo ainda pode chocar toda a sociedade russa, com as descrições sangrentas de seus crimes e de como fervia e arrancava testículos e mamilos de suas vítimas.

Filme:


O filme "Evilenko", de 2004, dirigido por David Grieco, estrelando Malcolm McDowell no papel do assassino, é baseado na história de Andrei Romanovic Chikatilo.





A polícia precisou de 14 anos para resolver os misteriosos assassinatos que o último maníaco da Rússia tramava em sua cabeça enferma. Quando policiais invadiram o apartamento deteriorado em que Alexander Pichushkin vivia com a mãe, em Moscou, em 2006, as coisas logo se tornaram claras. A polícia encontrou um tabuleiro de xadrez no qual Pichushkin, 33 anos, havia inscrito um número para cada vítima.

Conhecido na imprensa mundial como o "Assassino do Xadrez", ele deu início a uma série de homicídios em 1992, quando, ao completar 18 anos, empurrou pela janela um amigo da escola técnica que cursava. Para a imprensa, Pichushkin disse que esse crime aconteceu porque ambos disputavam o amor de uma colega de classe. Desde então, reconheceu que matou 63 pessoas e que sua intenção era chegar ao número de 64 vítimas – uma para cada quadrado de um tabuleiro de xadrez, que ele ia marcando macabramente com uma moeda à medida que cometia os crimes. Ao todo, 46 homens foram assassinados e dois sobreviveram. Ele também matou três mulheres e tentou matar uma quarta. Alexander ainda acompanhava com atenção o que a imprensa publicava sobre seus crimes, e se irritava muito quando detalhes que considerava essenciais estavam ausentes dos relatos.
Durante sua prisão, culpou a polícia por não ter encontrado todos os cadáveres, impedindo-o de ser o maior homicida da história da Rússia. Ele afirmou que pretendia bater o recorde de Andrei Chikatilo, notório serial killer que matou 52 pessoas.
A polícia conseguiu identificar o assassino por meio de uma pista deixada por uma de suas últimas vítimas, Marina Moskaleva, que deixou aos familiares o número do telefone de um "amigo" que a tinha convidado para um passeio. Quando foi detido, Pichushkin não ofereceu resistência e entregou à polícia o martelo de carpintaria com o qual tinha assassinado Marina e um tabuleiro de xadrez com quase todas as casas cobertas com moedas. Pichushkin afirmou que a Polícia o apanhou "por acaso" numa verificação de documentos, mas pareceu estar conformado com sua sorte. Ele disse que se não o prendessem talvez nunca fosse parar de matar. Com as provas reunidas sobre o caso, a acusação afirmou que ele matou durante 14 anos. Com a exceção de um crime, todos os outros homicídios ocorreram dentro do parque de Bittsevski, uma zona florestal no sul de Moscou.
De acordo com a procuradoria, o assassino planejava meticulosamente seus crimes escolhendo o local e atraindo para lá as vítimas, em sua maioria homens idosos, homossexuais, alcoólatras ou tóxico-dependentes, convidando-as para beber vodka ou para se relacionarem sexualmente no parque. Quando já estavam embriagadas, atacava-as com um martelo de carpintaria ou uma garrafa. Sua assinatura, no entanto, era cravar uma garrafa quebrada na cabeça das vítimas depois de estrangulá-las com um cinto, também não se dava ao trabalho de esconder os cadáveres, que eram atirados em um esgoto a céu aberto.
Depois de preso foi condenado à prisão perpétua por ter assassinado 48 pessoas e por outras três tentativas. A primeira parte da pena - uma década e meia - será passada em isolamento. Além disso, o juiz estabeleceu que Pichushkin terá que fazer um tratamento psiquiátrico obrigatório, apesar de ter ressaltado que o assassino estava em pleno uso de suas faculdades mentais na época dos crimes.Quando questionado sobre se tinha compreendido o veredicto, Pichushkin respondeu com indiferença: “Não sou surdo! Compreendi”.

Frases de Pichushkin

“Para mim, uma vida sem assassinatos é como uma vida sem comida. Senti-me o pai de todas essas pessoas, já que fui eu quem lhes abriu a porta para outro mundo.”

"Eu tomei a coisa mais valiosa, a vida humana. Eu não levei nada de valor delas (as vítimas): dinheiro, jóias, eu não precisava disso. Eu me senti Deus.”

"Faz 500 dias que estou preso e que meu destino está sendo decidido. Até agora, eu só decidi o destino de 60 pessoas: fui juiz, promotor e carrasco.”

“Homossexuais eram as presas mais vulneráveis e fáceis de matar. Pareciam que pediam para serem mortos.”

alhaços cometendo crimes já foram tema de vários filmes, quer seja sob a forma de entidades sobrenaturais, como no filme “It” (baseado na obra de Stephen King), ou loucos foragidos de um manicômio, como no filme “Palhaços Assassinos”. Mas se esse terror fosse real? E se aquele indivíduo querido pelas crianças e digno da confiança de toda a vizinhança, escondesse uma face sombria? Essa é mais ou menos a história de John Wayne Gacy Junior.
Nascido em Chicago no dia 17 de março de 1942, também teve uma infância meio traumática: era espancado e chamado de "bichinha" pelo pai alcoólatra, sofreu um traumatismo craniano aos 15 anos, e em 1968 foi preso por estar praticando atos sexuais com um jovem no banheiro de um bar. Gacy começou a matar em 1972, e suas vítimas eram todos homens. Os rapazes recebiam propostas de emprego, iam até a casa de Gacy, eram embebedados, amarrados numa cadeira e sexualmente violentados.
Em 1978, a polícia de Chicago fez uma busca na casa n° 8213 da West Summerdale Avenue, interrogando seu morador, John Wayne Gacy, palhaço amador muito querido pelas crianças da cidade e que dificilmente cometeria algum crime. Antes de deixarem o local um dos policiais estranhou um cheiro desagradável na casa; "É só um entupimento nos canos de esgoto", explicou Gacy. Mas os policiais decidiram investigar mesmo assim. No porão, sob um alçapão oculto, foram encontrados os restos de vinte e nove garotos entre nove e vinte e sete anos, com sinais de tortura, violências sexuais e estrangulamento.
Em 1988, Gacy foi condenado, a vinte e uma prisões perpétuas e doze penas de morte, Gacy passou a dedicar-se ao desenho enquanto aguardava sua execução, variando entre temas como “Os Sete Anões”, palhaços, caveiras e até mesmo Hitler. Os bizarros desenhos do “Palhaço Assassino” (como a imprensa passou a tratá-lo), adquiriram valor e agora fazem parte de mórbidas coleções.
Morto em 10 de maio de 1994, suas últimas palavras foram: "Kiss my ass"


Filme

Clark Peterson, produtor de Monster - Desejo Assassino, vai trabalhar em mais um filme com um serial killer como protagonista. Ele irá produzir Dear Mr. Gacy, baseado na história real do estudante Jason Moss, que ficou obcecado pelo assassino John Wayne Gacy.
O projeto usará as memórias do próprio Moss como matéria-prima. Elas foram publicadas em um livro intitulado The Last Victim. O estudante começou a se corresponder com Gacy em 1994, o último ano da vida do assassino. Segundo o site The MovieWeb, Jason Moss se tornou uma celebridade por ser relacionar com o serial killer, mas sua história terminou tragicamente quando cometeu suicídio. Os críticos falam que seu livro é um Silêncio dos Inocentes da vida real.
"O tema aqui é uma vez que você encontra esse tipo de escuridão, é difícil de escapar", disse Peterson.

O filme sairá em 2010.fonte do exelente blog medo.

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