quarta-feira, 5 de maio de 2010

Prostitutas que mudaram o destino da História



Revista faz lista das meretrizes e dos prostitutos mais influentes até hoje.

Elas aqueceram leitos de reis, artistas, militares, celebridades. E, no caminho, aqueceram também o leito da História. Não há como negar que as donas (e donos) da profissão mais antiga do mundo mudaram o curso das coisas.

A revista Mental Floss fez uma seleção dos 10 mais ilustres representantes da classe – vale a pena conferir. Não, não foi dessa vez que incluíram a Bruna Surfistinha.

Mata Hari: fascinante espiã


Editora Globo

Em outubro de 1917, em seu último gesto sedutor, Mata Hari jogou um beijinho para a tropa de fuzilamento. A prostituta – e secretamente espiã alemã – havia rodado o ambiente militar da Tríplice Entente e comprometido segredos de guerra importantíssimos, como a nova arma inglesa: o tanque de guerra. Ela foi executada respondendo pela morte de mais de 50 mil pessoas.

Mike Jones: herói dos homossexuais

Este foi o justiceiro da causa gay no Colorado, EUA. Mike era amante de muitos homens importantes, entre eles um que ele chamava carinhosamente de Art – e todo o resto do mundo conhecia como reverendo Ted Haggard, líder do movimento cristão evangélico. Art era também uma das cabeças no protesto anticasamento gay, que seria votado no Colorado em novembro de 2006.
Escandalizado com a hipocrisia de seu amante, Mike foi a um programa de rádio e contou cada detalhe sórdido da relação dos dois. A notícia não foi o bastante para fazer com que o referendo fosse um sucesso para a causa gay, mas, ao menos, a comunidade GLSBT teve o gostinho de ver o reverendo sendo expulso da igreja e virando um vendedor de apólices de seguro.

Valerie Jean Solanas: quase-assassina de Warhol

Durante a década de 60, a “Factory” de Andy Warhol – estúdio do artista que se transformou em refúgio para excêntricos e aqueles que só queriam curtir uma viagem de anfetamina – estava a toda produção e de portas abertas a quem interessasse. Até que uma dessas excêntricas, a ex-estudante de psicologia e prostituta Valerie, apareceu em sua porta com uma peça chamada “Dentro da sua bunda” (uma delicadeza de menina, não?). Warhol achou que a peça era chocante demais até para ele. Deu apenas um papel para ela em outra de suas produções e a pagou US$ 25 pelo serviço.
Depois disso, Valerie chegou ao pico de sua loucura. Em junho, deu um tiro em Warhol que quase lhe tirou a vida. Ela se entregou no mesmo dia, passou três anos presa e muitos indo e voltando de manicômios. Em liberdade, infernizou Warhol por telefone até o fim de seus dias, quando foi encontrada em decomposição em seu quarto alugado. Quanto à Factory, infelizmente nunca mais foi tão aberta às massas absurdas que inspiravam a pop art de Wahrol. Com seu corpo para sempre danificado pelo tiro, Warhol achou melhor dedicar sua atenção a alguns amigos ricos e celebridades – que provavelmente não atirariam nele.

Belle de Jour : a prostituta nerd

Editora Globo

Belle de Jour

Em 2003, um blog incomum foi eleito o melhor da blogosfera pelo jornal inglês The Guardian. No “Diário de uma garota de programa londrina”, Belle de Jour, uma prostitua de luxo, escrevia sobre como seus clientes a tratavam melhor do que os homens que a levavam para sair de verdade. Escreveu livros, tornou-se colunista do Sunday Telegraph.
Sua identidade permaneceu em segredo até novembro de 2009, quando um ex namorado furioso ameaçava expô-la. Antes que ele fizesse isso, ela veio ao público por conta própria e chocou a todos. Era a Dr. Brooke Magnanti, uma loira belíssima que passava seus dias pesquisando o câncer infantil. Explicou a todos que se prostituíra para conquistar a estabilidade financeira que lhe permitisse escolher a área científica de que mais lhe agradasse.

Geórgia Beyer: primeira prefeita transexual do mundo

George nasceu em 1957 e cresceu como um garoto do campo na Nova Zelândia. Quando completou 17 anos, descobriu o mundo das drag queens e passou a fazer shows e a se prostituir. Assim, George economizou dinheiro para se tornar Georgina. Essa nova mulher se dedicou à vida de atriz e, logo de assistente social. Mesmo causando impacto a princípio, logo ela encantou a todos e teve grandes conquistas, como melhorar o sistema educacional local. Em 1995 foi eleita a primeira prefeita transexual do mundo. Em quatro anos, ela chegou ao Parlamento, onde lutou pelos direitos dos gays até 2007, quando se aposentou.

Carol Leigh: a sindicalista

Se você tem direito a plano de saúde, férias remuneradas e acha que todos os seus direitos trabalhistas são muito justos, por que as prostitutas não poderiam pensar o mesmo? A ativista Carol Leigh conquistou direitos para as prostitutas em São Francisco, na Califórnia. Desde os anos 70, sob o codinome Scarlot Harlot, ela trabalha como advogada, prostituta e vídeo artista. Hoje, é consultora internacional em direitos das profissionais do sexo para África do Sul, Tailândia, Hungria, entre outros países. Para ela, o mundo ideal é aquele em que, além de ter uma profissão legalizada, as prostitutas têm aulas grátis de defesa pessoal, preservativos e educação sexual, oportunidades de estudo e até o direito de – como aconteceu na França – escrever ao presidente reclamando que as estrangeiras estão roubando seus empregos.

Ana Bolena: amante religiosa

Editora Globo



Ela foi amante (o que, para a sociedade da época, não era muito distante de prostituta) do Rei Henrique VIII e depois se tornou rainha da Inglaterra. E, antes de ter sua cabeça cortada por seu amado, ajudou na criação de uma nova religião: o anglicanismo. O fato de a igreja Católica não concordar em dar a separação e a ratificar o novo casamento, ajudou Henrique VIII a tomar a decisão de criar a nova religião.

Jim Carroll: poeta, prostituto e astro do rock


Se tem alguém que deve agradecer a este prostituto ilustre é Leonardo DiCaprio. Foi interpretando sua autobiografia em Diário de um drogado – do livro Diário de basketball – que o ator ganhou fama e começou uma carreira séria. Assim como no filme, Carroll se prostituía para sustentar seu vício. Apesar disso era um escritor genial, músico brilhante e até roteirista de alguns dos filmes de Andy Warhol. Em toda a década de 80 e 90, seu livro foi leitura obrigatória para os jovens.

As vítimas de Jack, o estripador

As vítimas de Jack, o Estripador são quase mártires da categoria. O serial killer fez uma fama negra por estrangular prostitutas e, depois, desfigurar seu rostos, genitálias e retirar seus órgãos. Seus crimes, entre 1888 e 1891, criaram pânico geral e também fizeram com que o governo local passasse a prestar mais atenção nas prostitutas da região, oferecendo a elas melhores oportunidades.

Aileen Wuornos: porque mulheres também são serial killers

Editora Globo



Se Jack, o Estripador, era um homem que matava prostitutas, Aileen era seu exato oposto: uma prostituta que matava homens. Sua mãe a abandonou quando ela era ainda criança e, em sua adolescência, o pai foi preso por prática de pedofilia. Para se sustentar, ela se tornou prostituta e passou a matar caminhoneiros na beira da estrada. Sete assassinatos depois, Aileen foi presa e passou mais de uma década no corredor da morte. Até que, um dia, demitiu todos seus advogados e disse que queria morrer. “Eu sou uma pessoa que odeia profundamente a vida e mataria de novo”, ela disse.





via perolas da web

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