Chernobyl, a usina da morte:
Este é um local onde até um apelo internacional foi feito para que não ocorra qualquer forma de habitação, pois praticamente nada normal sobrevive lá por muito tempo, apenas plantas e animais com graves doenças genéticas e a maioria infértil. Chernobyl é uma cidade do norte da Ucrânia que foi vítima da explosão de um reator nuclear em 1986, a explosão liberou 100 vezes mais radiação que uma bomba atômica e apenas cinco trabalhadores sobreviveram. Todas as cidades próximas ao local foram evacuadas, mas no decorrer dos anos milhares de pessoas que um dia moraram lá sofreram de doenças terríveis e mutações genéticas.
A contaminação foi tão intensa que cidades e vilarejos foram destruídos e soterrados, mas nada adiantou, a água e o solo continuam radioativos e poderão demorar milhares de anos para se recuperar. O governo isolou uma área de cinco milhões de hectares de terras e declarou o local como inabitável. O antigo reator do local foi coberto com centenas de toneladas de chumbo e concreto para evitar novos vazamentos, mas recentemente rachaduras e marcas de oxidação vêm preocupando pesquisadores que temem novos vazamentos.
Google Earth - Latitude - 51°22'46.30"N
Longitude - 30° 7'13.70"L
Centralia, uma cidade sobre o inferno:
Centralia é (ou melhor, era) uma pequena cidade localizada no estado norte-americano da Pensilvânia, no Condado de Columbia. O local é rico em carvão e por isso ele era a principal fonte de renda da cidade, mas em 1962 um acidente em uma das várias minas iniciou um incêndio nos subterrâneos da cidade. O calor intenso vindo do subsolo, os gases tóxicos e vários desmoronamentos ocasionaram o abandono do local. 40 milhões em recursos foram disponibilizados para o combate ao incêndio e restauração da cidade, mas nada surtiu efeito e em 1992 o governo da Pensilvânia condenou todas as casas e prédios da cidade e cancelou todas as tentativas de apagar o incêndio devido aos altos custos. Hoje, mesmo após mais de 40 anos o fogo continua aceso. Especialistas que calcularam a quantidade aproximada de carvão disseram que não será possível apagar as chamas nos próximos 500 anos.
Google Earth - Latitude - 40°48'2.18"N
Longitude - 76°20'30.47"O
Vozrozhdeniye, a ilha laboratório:
Na década de 1950 foi instalado nessa ilha, localizada no mar de Aral, um laboratório para o desenvolvimento de armas biológicas como parte de um projeto chamado Aralsk 7. Em 1972 um tratado internacional proibiu a criação de armas biológicas e a União Soviética, dona do laboratório, aderiu ao tratado desativando todo o complexo. Inúmeras falhas durante a desocupação do local acabaram resultando em um conjunto de prédios abandonados e infectados com as doenças mais terríveis, de varíola até o temido anthrax. Hoje, com o mar de Aral secando, vários governos temem que amostras das pesquisas que foram feitas lá acabem nas mãos de terroristas.
Google Earth - Latitude - 45°10'15.74"N
Longitude - 59°19'9.83"L
Ridge A, um inferno gelado:
Esse é um dos lugares da Terra em que o ser humano nunca pisou, fica a 4 mil metros de altitude e está a 600 quilômetros do Pólo Sul. Mas a principal característica desse lugar foi revelada em outubro de 2009: Ridge A é o ponto mais frio da face da Terra, com temperatura média de 70 graus negativos e podendo chegar até 90 negativos durante os meses de inverno e o ar além de rarefeito não possui praticamente nenhuma umidade. O local é muito hostil para a vida – se é que existe alguma por lá –, mas perfeito para a ciência. Pesquisadores pretendem instalar no local um telescópio em 2012 (construído durante os meses de verão) e será operado a distância, já que nenhum ser humano resistiria lá por mais de dois dias (mesmo com os sistemas de aquecimento mais modernos).
Google Earth - Não achei =\
Atol de Mururoa, um alvo de testes:
A França fez 41 testes nucleares atmosféricos sobre os atóis de Mururoa e Fangataufa, no Oceano Pacifíco, entre 1966 e 1974, seguidos de 134 testes subterrâneos nos mesmos locais entre 1975 e 1991. Outros oito foram realizados entre 1995 e 1996. Todos esses testes poluíram o solo e as águas dessas ilhas. A poeira carregada pelo vento acabou contaminando dezenas de pessoas em ilhas vizinhas. As explosões também causaram diversas fraturas no solo de basalto de Mururoa e até hoje não se sabe quais poderão ser as conseqüências disso.
Google Earth - Latitude - 21°49'28.40"S
longitude - 138°50'58.37"OSalar de Uyuni, um deserto de sal:
Localizado na Bolívia, a mais de 2500 metros de altitude, o salar é um bom exemplo do que ocorre quando a água de um local acaba. Quando se visita essa região a paisagem pode variar de desertos de pedra com gêiseres de água fervente até florestas de pedra e o próprio salar, com sua paisagem branca, seus baixios capazes de engolir carros inteiros, ar rarefeito, o calor extremamente forte durante o dia e temperaturas de até 20 graus negativos durante a noite, as altas concentrações de lítio confundem as bússolas e a salinidade do solo torna a vida no local quase impossível. Somente alguns mineradores de sal e algumas pessoas que faturam com o turismo moram lá, mas toda a água e alimento vem de outros pontos do país pois a agricultura na região é impraticável e não existe água doce.
Google Earth - Latitude - 20°27'31.98"S
longitude - 66°52'37.47"ODeath Valley, o Vale da Morte:
É uma depressão que fica no norte do deserto de Mojave, na Califórnia. Ali foi registrada a segunda temperatura mais alta do planeta, 56,6 graus. O local é um dos mais secos do mundo, mas ao contrário de desertos como o Saara e o Atacama, onde existem vilas e até cidades, no Vale da Morte não existe praticamente nada. Perto do Vale existe uma mina de extração de boratos, a única atividade humana em quilômetros de terras. Para completar o local ainda guarda enigmas que intrigam até mesmo os especialistas, entre eles estão pedras de até 300 quilos que se movimentam sozinhas por centenas de metros (esse fenômeno é conhecido como Rochas deslizantes de Racetrack Playa).
sábado, 14 de agosto de 2010
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