Dizem que quando as crianças começam a mostrar algum interesse por uma determinada profissão, é nossa obrigação, como adultos responsáveis, incentivá-las e fazer de tudo para que elas consigam atingir ao máximo o seu objetivo, correto?
Por exemplo, se seus filhos começam a mostrar interesse pelo espaço, animais ou qualquer tipo de esporte, devemos levá-los à um planetário, um zoológico ou matriculá-los em um curso de natação, judô ou seja lá qual esporte tenham mostrado aptidão e incentivá-los ao máximo, correto?
Agora, e se por por um acaso seus filhos se mostrarem fascinados pelos segredos da cosa nostra ou pela singela arte de roubo a carros o que fazer?
O Machine Project, um espaço comunitário, sem fins lucrativos, está oferecendo aos seus membros um curso chamado “Guia para as crianças boazinhas serem um pouquinho malvadas: Edição carros” ou, em outras palavras, “Como roubar carros”.
O curso é ministrado por Tom Jennings, criador da FidoNet, uma rede de computadores que pode ser considerada uma precursora da internet como a conhecemos hoje, e Jason Torchinsky, escritor e colunista convidado do Blog Boing-boing, um dos maiores Blogs americanos (que por sinal é uma das fontes para este post. Veja no final da página).
Dentre as principais aulas do curso estão:
- Arrombando um carro: Como arrombar um carro e como travas de carros funcionam – incluindo aulas de como tirar o painel interno da porta.
- Fugindo de um carro: Como escapar de dentro de uma mala fechada. Excelente pedida caso você resolva quebrar a Omertà, o código de segredo e honra dos mafiosos.
- Quebrando a lei: Como fazer ligação direta em um caro. Taí algo que sempre quis aprender.
O curso é quase que totalmente prático e os alunos realmente colocam a mão na massa mostrando o que aprenderam na teoria. A única exceção é a aula de ligação direta por causa do risco de choque elétrico. Algo nada agradável, principalmente se você for criança.
Na verdade, as crianças acabam tendo aulas básicas de mecânica e objetivo real do curso é fazer – de um jeito um tanto bizarro, devo admitir – com que elas acabem se interessando mais sobre como as coisas realmente funcionam.
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