O SILÊNCIO DAS INOCENTES!// DIA INTERNACIONAL DA MULHER. A violência é uma espécie de coação, aonde se constrange alguém para que sua capacidade de resistência seja vencida. Aonde por meio dela a pessoa violentada seja obrigada a não oferecer obstáculos diante de quem exerce sobre ela, essa mesma violência. É igualmente o uso da força sobre as coisas, para violentá-las, devassa-las ou tomar posse delas. E isso acontece diariamente com a mulher em todo mundo, principalmente aqui no Brasil. Pois ela tem sido vitima de tudo tipo de coação, aonde é constrangida e forçada a fazer aquilo que é contra a sua vontade. A partir do momento destes acontecimentos, fica bem materializada neste quadro a presença marcante da violência contra o sexo feminino. Há vários tipos de violência feita contra a mulher, a física por meio de espancamentos, tortura corporal e, sobretudo a mais típica e comum infelizmente em nossos tempos, o abuso sexual. Acrescente-se no desenho caótico deste mesmo quadro negro, as humilhações públicas e privadas, assédio moral e sexual no emprego. Um tipo de violência que deixa marcas profundas nas áreas psíquicas e emocionais do sexo feminino são sem dúvidas as ofensas verbais e morais, apesar destas não deixarem sinais físicos deixam outros em seu lugar, fazendo com que a mulher sinta-se com medo e vergonha. Ela perde com isso a referência de cidadania, e sua importância na vida da sociedade humana. É interessante discernir aqui, o ambiente mais comum aonde essa mesma mulher sofre estes tipos diferenciados de violência. E para nossa total surpresa descobrimos que ela tem uma face bastante peculiar e característica, a doméstica. Sem dúvida é em sua própria casa, em meio ao convívio com seus familiares que a mulher tem suportado á décadas e séculos, a violência exercida contra ela. Esta na nossa cara, não enxerga quem não quer ver. Todos os dias contemplamos tal violência doméstica estampadas nos noticiários das folhas de jornais, narradas nos programas jornalísticos da tv, comentadas nas notas policiais do rádio, e muitas vezes nós mesmos somos testemunhas dela no nosso convívio social. Outra questão interessante também de ser abordada é que tal violência não tem um meio de convivência humana predominante aonde ela acontece. Ocorre tal fenômeno em todos os meios sociais. Entre ricos e pobres. Não importa raça, credo ou nacionalidade. Muitas mulheres no âmbito social em que vivem suportam caladas com a violência brutal que lhe é exercida, por vários motivos, como dependência financeira, por não ter apoio do resto da família, e por medo e vergonha imposta pelas conveniências sociais ante uma denuncia acompanhada de separação conjugal, decorridas por causa da violência doméstica. Como já foi comentado linhas acima, uma espécie de violência tem se tornado comum para nossa tristeza em nossos dias contra a mulher. A violência sexual. Todos os dias no Brasil, nossas mulheres são estupradas e abusadas sexualmente, e isso desde a mais tenra idade, pois tem haver com que já comentamos aqui, a respeito do ocorrido dentro do seio familiar. Há vários casos de pais,padrastos e tios que molestam suas filhas, enteadas e sobrinhas sexualmente. A coisa fica escondida pela coação feita em forma de ameaças de agressão física e até de morte, até que a verdade medonha venha à superfície por meio de uma gravidez. Eu estou falando de meninas vitimas de um crime hediondo e cruel, de idades variadas, da infância á adolescência, em muitos casos a coisa perdura até a vida adulta. O silêncio das vitimas ou de quem é responsável por elas, no caso das mães, só causa um mal maior a toda sociedade, tendo em suas mulheres tal estigma de dor, desrespeito que viola todos os direitos humanos da mulher. Hoje existe a delegacia de defesa da mulher, aonde se pode fazer este tipo de denúncia e outras, toda vez que um crime é praticado contra a dignidade humana feminina. Isso é feito por meio de um boletim de ocorrência, aonde a autoridade policial civil, é notificada do crime ocorrido em seus mínimos detalhes, pois tal boletim é um documento de cunho informativo que visa ajudar a policia á discernir a tipicidade penal do crime e como deve ser deliberadas as investigações. Por isso tudo denunciar é preciso. No caso de gravidez gerada por estupro, hoje a mulher vitimada, é amparada por lei a interromper a gestação indesejada por meio de um serviço social de saúde, aonde ela encontrará uma equipe médica preparada para este tipo de situação, e ainda terá auxílio psicológico, é importante que a mulher saiba dos seus direitos neste sentido, e os busque sem temor algum, á partir do momento que a lei a ampara totalmente nestes casos. Esta é a obrigação do estado, dar todo o amparo legal e em termos de infra-estrutura médica e cientifica, para ajudar as mulheres que sofreram violência sexual, a reerguerem suas cabeças e retomaram suas vidas com toda dignidade e confiança em um futuro bem sucedido, sem vergonha ou medo algum,até porque elas não tem que se envergonharem de nada, pois não fizeram mal algum, pelo contrario, o mal foi praticado em uma de suas mais feias manifestações contra elas. Termino aqui esta série de textos que organizei para a semana internacional da mulher, com esta crônica sobre a violência exercida contra ela, com o objetivo e o desejo de que tal violência seja suprimida, punida e expurgada definitivamente do nosso meio. E que os anjos digam amém. Notas de pesquisa: Muito do material aqui encontrado neste texto, foi pesquisado e retirado do artigo sobre a violência contra mulher, compilado por Renato Ribeiro Velloso, (renatov@matrix.com.br), Membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais - IBCCrim, Pós-Graduando em Direito Penal Econômico Internacional, pelo Instituto de Direito Penal Econômico e Europeu da Universidade de Coimbra, Portugal. FELIZ DIA 8 de março de 2009, DIA INTERNACIONAL DA MULHER. EU AMO TODAS AS MULHERES DO MUNDO. Publicado no site: O Melhor da Web em 08/03/2009 Código do Texto: 14990 |
quarta-feira, 9 de março de 2011
Homenagem a todas as mulheres do mundo!!!!
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