Na primeira semana de Novembro, do ano passado, policiais russos fizeram uma descoberta surpreendente e macabra em um apartamento no pacato distrito de Leninsky em Nizhny Novgorod, a quinta maior cidade russa. Desde 2010, dezenas de túmulos em vários cemitérios da região estavam sendo violados, a suspeita era da ação de uma seita satânica e uma investigação começou a ser realizada pelo Ministério do Interior russo.
Dica da Sarah M. Cartier, via O Aprendiz Verde
Na noite do dia 02 de novembro, na caça pelo “ladrão de corpos”, policiais encontraram um corpo mumificado na garagem do prédio de um suspeito em Leninski. Ao entrarem no apartamento do suspeito uma surpresa: várias bonecas em tamanho real estavam expostas pelos vários cômodos do apartamento. Todas vestidas com vestidos brilhantes, lenços na cabeça, mãos e rosto envoltos com pano. Ao analisarem as “bonecas”, os policiais fizeram uma macabra descoberta: as bonecas eram na verdade corpos humanos. O criminoso fabricava bonecas dos corpos roubados.
Foram encontrados 28 “bonecas” dos cadáveres. As “bonecas” estavam vestidas em diferentes trajes e segundo as autoridades russas, a maioria das garotas mortas e profanadas de seus túmulos, tinham entre 12 e 18 anos. De acordo com as autoridades, o homem profanava túmulos em cemitérios da cidade, levava os corpos para o seu apartamento então dava início a um sinistro ritual de mumificação dos corpos e posteriormente fabricação das bonecas.
Vídeo sobre o caso:
Tão surpreendente quanto esse crime é o perfil do acusado, Anatoly Moskvin. Um pacato cidadão mas com um mórbido interesse no ocultismo.
Nome: Anatoly Moskvin
Ocupação: Historiador, escritor, pesquisador e professor
Nome: Anatoly Moskvin
Ocupação: Historiador, escritor, pesquisador e professor
Nascimento: Rússia, 1966 (45 anos)
Acusação: Violação de Túmulos e Roubo de Cadáveres
Captura: 02 de novembro de 2011
Situação: Preso
Anatoly é considerado um gênio. Doutor em cultura céltica, historiador, professor de um museu local, fala 13 línguas (incluindo Celta) e autor de numerosos livros e estudos sobre toponímia e onomástica. É considerado uma das maiores autoridades em “cemitérios” da Rússia, tendo escrito um guia depois de visitar mais de 750 cemitérios.
Moskvin afirmou que entre 2005 e 2007, inspecionou 752 cemitérios em toda a região, muitas vezes, viajando cerca de 30 km por dia a pé. Passou noites em fazendas abandonadas, bebia água de poças e uma vez chegou até dormir em um caixão preparado para um funeral.
Em outubro último, ele escreveu um artigo para um jornal explicando o seu mórbido interesse na morte. Segundo Moskvin, quando ele tinha 12 anos, ele se deparou com um cortejo fúnebre cujos participantes o obrigaram a beijar o rosto de uma menina morta.
“Um adulto empurrou meu rosto até a testa de cera da menina, e não havia nada que eu pudesse fazer a não ser beijá-la”, escreveu Moskvin
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