sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O mistério das múmias em miniatura de Arthur's Seat






"Arthur's Seat ou o 'trono do Rei Arthur', é um pico em Edimburgo, na Escócia, em cujo cume jaz os restos de um antigo castro.
Em 1836, cinco meninos encontraram 17 caixões em miniatura, descritos a seguir por um relatório do London Times:


'No início de julho de 1836, alguns rapazes estavam à procura de tocas coelhos na formação rochosa, perto de Edimburgo, conhecido como Arthur's Seat. Na encosta de um penhasco, eles se depararam com algumas folhas finas de ardósia, que eles removeram e encontraram uma pequena caverna onde estavam enfileirados 17 pequenos caixões. Nos caixões estavam figuras de madeira em miniatura, vestidas de forma diferente em estilo e materiais. Haviam duas fileiras de oito caixões cada, e uma terceira fileira começava com mais um caixão.'


O dado extraordinário e especialmente misterioso aqui, é que os caixões haviam sido depositados isoladamente, na pequena caverna, em intervalos de muitos anos. No primeiro nível, os caixões estavam bastante deteriorados e os envoltórios estavam espalhado há uma certa distância. Na segunda camada, os efeitos do tempo não haviam avançado tanto. E o último caixão da fileira, parecia muito recente.



Menos da metade dos pequenos caixões conseguiu 'sobreviver'.
No primeiro relato publicado (16 de Julho 1836), há a explicação de que...'Um certo número de peças foi destruído pelos rapazes que brincaram jogando uma para o outro, como se fossem ninharias desprezíveis.'


Várias explicações possíveis foram aventadas.
A mais popular dizia que os enterros eram parte de algum feitiço e trabalho de bruxas, ou que representavam enterros, talvez de marinheiros perdidos no mar...





É certamente plausível que os caixões mais deteriorados eram realmente aqueles que ocupavam o nível inferior das fileiras e por isso foram mais expostos a danos causados ​​pela água. Se fosse esse o caso, não há a necessidade de supor que os 'sepultamentos' se estendiam ao longo de muitos anos.
Isso importa, porque o único estudo abrangente já feito sobre os 'caixões de contos de fadas' indicava fortemente que todos são posteriores a 1800 e que as probabilidades favorecem um depósito ou depósitos feitos após 1830, dentro de um prazo de aproximadamente cinco anos, em outras palavras, da descoberta do nicho...


Quanto a quem exatamente fez as esculturas, apontam que 'a característica visual mais marcante dos caixões, são o uso de peças aplicadas de ferro estanhado como decoração.' A análise deste metal, sugere que é muito parecido com o tipo de estanho usado em fivelas de sapatos daquele tempo e isto por sua vez, abre a possibilidade de que os caixões eram obra de sapateiros ou coureiros, que teriam as habilidades manuais para fazer os caixões, mas lhes faltavam as ferramentas de carpintaria especializadas, necessárias para fazer um trabalho mais limpo na madeira.


Os objetos continuam sendo um mistério desde a sua descoberta. A crença inicial era a de que eles foram confeccionados para bruxaria, no entanto, mais recentemente, foi sugerido de que possam estar conectados com os assassinatos cometidos por Burke e Hare em 1828.



Foram 16 vítimas conhecidas, assassinadas pelos serial-killers que venderam os corpos como material de dissecação ao médico Robert Knox, um investigador privado de anatomia, que ministrava classes aos alunos da Escola de Medicina de Edimburgo.
Alternativamente, os caixões podem representar os 16 corpos vendidos para o médico, além de que o último mini-caixão, poderia representar a última vítima que ainda não havia sido sepultada nomomento da prisão da dupla. Atualmente, os mini-caixões se encontram em exposição no Museu Real de Edimburgo.




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