A morte de ídolos do futebol sempre é algo marcante. Porém a morte se torna mais chocante quando acontece no auge de suas carreiras. Abaixo segue uma lista de jogadores que tiveram sua vida vida interrompida precocemente, enquanto ainda atuavam profissionalmente:
Foé foi o primeiro jogador relativamente conhecido no futebol moderno a morrer em campo. O camaronês que teve passagens por West Ham e Lyon, estava emprestado ao Manchester City, quando em uma partida válida pela Copa das Confederações de 2003 contra a Colômbia, o jogador desabou no meio de campo. Médicos tentaram reanimá-lo, mas apesar dele ainda ter chego com vida ao hospital, Foé morreu vítima de uma cardiomiopatia hipertrófica. Tão deprimente quanto a tragédia, eram os trocadilhos do tipo “ele foé embora” que eram feitos à exaustão pelo Brasil. Como homenagem, a camisa número 23 do Manchester City e 17 do Olimpique de Lyon que foram utilizadas por Foé foram aposentadas, e um memorial em sua homenagem foi erguido no estádio City of Manchester. Tão irônica quanto trágica foi uma frase dita pelo ex jogador à seus companheiros no intervalo de seu último jogo, 30 minutos antes de morrer: “Garotos, mesmo se for preciso morrer no gramado, nós temos que vencer esta semi-final”.
#4 Miklós Fehér (Tatabánya, 20 de julho de 1979 — Guimarães, Portugal, 25 de janeiro de 2004)
No dia 25 de Janeiro de 2004, enquanto o mundo ainda estava abalado com a morte de Foé, uma nova tragédia acontecia nos gramados de Portugal. Miklós Fehér (com 24 anos na ocasião) que atuava pelo Benfica, na tentativa de ganhar tempo, impediu um arremesso lateral do adversário sendo advertido com um cartão amarelo. Logo após, o húngaro se sentiu mal e caiu desacordado no gramado. O que chamou a atenção na morte, foi um contrastante sorriso sarcástico lançado pelo jogador segundos antes dele desabar. Fehér foi levado ainda com vida ao hospital, mas antes da meia noite daquele dia sua morte foi anunciada, tendo sido anunciada como causa uma fibrilhação ventricular devido a uma cardiomiopatia hipertrófica. Em sua memória o Benfica aposentou o número 29 que era utilizado por ele.
#3 Robert Enke (Jena, 24 de agosto de 1977 — Neustadt am Rübenberge, 10 de novembro de 2009)
Robert Enke, que teve passagens por Benfica e Barcelona, era goleiro do Hannover 96 e cotado para ser o goleiro titular da seleção alemã na Copa de 2010. Porém no dia 10 de novembro de 2009, Enke chocou o mundo após cometer suícidio num cruzamento ferroviário em Eilvese, Neustadt am Rübenberge, a 30 km de Hanôver. O trem que o matou estava a uma velocidade de 160 km/h e o automóvel de Enke estava estacionado a alguns metros dos trilhos, destrancado e com sua carteira dentro. Após sua morte, sua mulher afirmou que o goleiro sofria depressão a pelo menos 6 anos, que se acentuou depois do falecimento de sua filha em 2006. Junto ao corpo de Enke foi encontrado um bilhete suicida. Muitos torcedores reuniram-se imediatamente nos arredores da AWD-Arena para prestar homenagens e o Hannover 96 aposentou o seu número 1. Robert Enke tinha 32 anos na ocasião.
#2 Dener (São Paulo, 2 de abril de 1971 — Rio de Janeiro, 18 de abril de 1994)
Dener Augusto de Sousa dispontou para o futebol em 1991 conquistando a inédita Copa São Paulo de Juniores pela Portuguesa. No mesmo ano, já teve a sua primeira chance pela seleção, então com apenas 20 anos de idade. Dono de técnica rara e um estilo muito particular, era visto como a maior revelação do futebol nos últimos anos. Porém como tudo em sua vida, a morte chegou rápida para Dener. No dia 18 de abril de 1994, quando estava no Rio de Janeiro, Dener voltava de um reunião com dirigentes, quando o seu carro dirigido pelo seu amigo perdeu a direção e chocou-se contra uma árvore. O jogador foi sufocado pelo cinto de segurança, já que viajava no banco de passageiros com o banco enclinado demais. Em homenagem ao jogador, no mesmo ano da sua morte, foi disputada a Copa Dener,que reunia Cruzeiro, Atlético Mineiro, Botafogo, Portuguesa e Santos, além de ser colocada uma placa no local do acidente registrando o ocorrido. Chocados, muitos jovens passaram a recusar o uso do cinto de segurança, que se tornaria obrigatório em 1998.
#1 Serginho (Vitória, 19 de outubro de 1974 — São Paulo, 27 de outubro de 2004)
Essa foi talvez a morte de maior impacto no Brasil. Em 27 de outubro de 2004 em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, Paulo Sérgio Oliveira da Silva, então no São Caetano, sofreu um ataque cardíaco aos quinze minutos do segundo tempo. Após sua morte, foi constatado que Serginho sabia que sofria de problemas cardíacos, mas mesmo assim optou por continuar a jogar. O São Caetano perdeu 24 pontos na tabela e o seu médico foi afastado. A morte de Serginho e a punição do seu clube abriu os olhos de todos os outros times que passaram a ser mais rígidos nos exames médicos de cada atleta. O jogador faleceu com 30 anos.
Foé foi o primeiro jogador relativamente conhecido no futebol moderno a morrer em campo. O camaronês que teve passagens por West Ham e Lyon, estava emprestado ao Manchester City, quando em uma partida válida pela Copa das Confederações de 2003 contra a Colômbia, o jogador desabou no meio de campo. Médicos tentaram reanimá-lo, mas apesar dele ainda ter chego com vida ao hospital, Foé morreu vítima de uma cardiomiopatia hipertrófica. Tão deprimente quanto a tragédia, eram os trocadilhos do tipo “ele foé embora” que eram feitos à exaustão pelo Brasil. Como homenagem, a camisa número 23 do Manchester City e 17 do Olimpique de Lyon que foram utilizadas por Foé foram aposentadas, e um memorial em sua homenagem foi erguido no estádio City of Manchester. Tão irônica quanto trágica foi uma frase dita pelo ex jogador à seus companheiros no intervalo de seu último jogo, 30 minutos antes de morrer: “Garotos, mesmo se for preciso morrer no gramado, nós temos que vencer esta semi-final”.
#4 Miklós Fehér (Tatabánya, 20 de julho de 1979 — Guimarães, Portugal, 25 de janeiro de 2004)
No dia 25 de Janeiro de 2004, enquanto o mundo ainda estava abalado com a morte de Foé, uma nova tragédia acontecia nos gramados de Portugal. Miklós Fehér (com 24 anos na ocasião) que atuava pelo Benfica, na tentativa de ganhar tempo, impediu um arremesso lateral do adversário sendo advertido com um cartão amarelo. Logo após, o húngaro se sentiu mal e caiu desacordado no gramado. O que chamou a atenção na morte, foi um contrastante sorriso sarcástico lançado pelo jogador segundos antes dele desabar. Fehér foi levado ainda com vida ao hospital, mas antes da meia noite daquele dia sua morte foi anunciada, tendo sido anunciada como causa uma fibrilhação ventricular devido a uma cardiomiopatia hipertrófica. Em sua memória o Benfica aposentou o número 29 que era utilizado por ele.
#3 Robert Enke (Jena, 24 de agosto de 1977 — Neustadt am Rübenberge, 10 de novembro de 2009)
Robert Enke, que teve passagens por Benfica e Barcelona, era goleiro do Hannover 96 e cotado para ser o goleiro titular da seleção alemã na Copa de 2010. Porém no dia 10 de novembro de 2009, Enke chocou o mundo após cometer suícidio num cruzamento ferroviário em Eilvese, Neustadt am Rübenberge, a 30 km de Hanôver. O trem que o matou estava a uma velocidade de 160 km/h e o automóvel de Enke estava estacionado a alguns metros dos trilhos, destrancado e com sua carteira dentro. Após sua morte, sua mulher afirmou que o goleiro sofria depressão a pelo menos 6 anos, que se acentuou depois do falecimento de sua filha em 2006. Junto ao corpo de Enke foi encontrado um bilhete suicida. Muitos torcedores reuniram-se imediatamente nos arredores da AWD-Arena para prestar homenagens e o Hannover 96 aposentou o seu número 1. Robert Enke tinha 32 anos na ocasião.
#2 Dener (São Paulo, 2 de abril de 1971 — Rio de Janeiro, 18 de abril de 1994)
Dener Augusto de Sousa dispontou para o futebol em 1991 conquistando a inédita Copa São Paulo de Juniores pela Portuguesa. No mesmo ano, já teve a sua primeira chance pela seleção, então com apenas 20 anos de idade. Dono de técnica rara e um estilo muito particular, era visto como a maior revelação do futebol nos últimos anos. Porém como tudo em sua vida, a morte chegou rápida para Dener. No dia 18 de abril de 1994, quando estava no Rio de Janeiro, Dener voltava de um reunião com dirigentes, quando o seu carro dirigido pelo seu amigo perdeu a direção e chocou-se contra uma árvore. O jogador foi sufocado pelo cinto de segurança, já que viajava no banco de passageiros com o banco enclinado demais. Em homenagem ao jogador, no mesmo ano da sua morte, foi disputada a Copa Dener,que reunia Cruzeiro, Atlético Mineiro, Botafogo, Portuguesa e Santos, além de ser colocada uma placa no local do acidente registrando o ocorrido. Chocados, muitos jovens passaram a recusar o uso do cinto de segurança, que se tornaria obrigatório em 1998.
#1 Serginho (Vitória, 19 de outubro de 1974 — São Paulo, 27 de outubro de 2004)
Essa foi talvez a morte de maior impacto no Brasil. Em 27 de outubro de 2004 em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, Paulo Sérgio Oliveira da Silva, então no São Caetano, sofreu um ataque cardíaco aos quinze minutos do segundo tempo. Após sua morte, foi constatado que Serginho sabia que sofria de problemas cardíacos, mas mesmo assim optou por continuar a jogar. O São Caetano perdeu 24 pontos na tabela e o seu médico foi afastado. A morte de Serginho e a punição do seu clube abriu os olhos de todos os outros times que passaram a ser mais rígidos nos exames médicos de cada atleta. O jogador faleceu com 30 anos.
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