terça-feira, 19 de outubro de 2010

Por que o faquir não se fere ao deitar em cama de pregos?


Chega a ser desesperador ver um faquir deitando-se numa cama cheia de pregos pontudos. Imediatamente, imaginamos a dor e o desconforto que ele poderá sentir. Mas graças às leis da física, o faquir pode impressionar seus espectadores sem sofrer demais. Os físicos do espetáculo científico Ciência em Show, Gerson SantosDaniel Santos e Wilson Namen, esclarecem que o ferimento por um prego ocorre porque a área de contato com o corpo é muito pequena (a ponta do prego). Como a área é pequena, e a intensidade de pressão é tão maior quanto menor é a área, na ponta do prego a pressão é tão grande que é capaz de furar apele.
“Mas na cama de pregos não temos apenas um prego, mas sim centenas deles. Portanto, não temos apenas a pequena área de contato de um prego, mas a soma de pequenas áreas que, no final, acaba sendo uma área maior. Ao distribuir a massa do corpo nessas pequenas áreas, o faquir não sofre uma pressão fatal num único ponto e, por isso, sai ileso”, explica Gerson.
O termo faquir significa pobre em árabe e identifica indianos islâmicos que peregrinavam por povoados praticando exercícios de resistência à dor, além de levitação. Eles menosprezam,porém, a forcinha que a Física  lhes dá e atribuem a habilidade de resistir à dor exclusivamente ao controle mental por meio de meditação.
Ainda assim, não dispensam alguns truques, como distribuir o peso entre todos os pregos. Por isso, a entrada na cama tem que ser estratégica e o segredo é deitar o corpo todo de uma vez, suavemente. Apoiar as mãos ou se sentar na cama antes de deitar são ações não recomendadas. Além disso, a base da cama é uma tábua de madeira com pregos de ponta pouco afiada e com cerca de 12 centímetros de comprimento para suportar o peso do corpo sem entortar.
Fonte: Terra

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