01. A transa Conveniente
Parceira ideal - A figurinha repetida que está sempre no bar, e rola tesão entre vocês. Mas não necessariamente amizade.
Lição que fica – A noite está acabando e você, sem companhia. Será que vai ficar na mão? Aí, a garota com quem você já ficou aparece toda disponível, como na maioria das vezes em que dormiram juntos. “É grande a possibilidade de se ter prazer, sem cobranças e expectativas, com alguém não próximo por quem você se sente atraído fisicamente e que está numa sintonia sexual igual à sua”, diz Jussania Oliveira, terapeuta sexual de São Paulo e consultora da MH. Mas, se não quiser bagunçar o coreto e manter o status do tipo de sexo que rola entre vocês, é melhor ficar distante emocionalmente dessa garota. “É como numa relação de P.A., mas sem a amizade. Já se um dos dois começar a sentir ciúme ou se pintar cobrança, é bom reavaliar a relação de vocês”, indica Carla Cecarello, sexóloga de São Paulo e fundadora da Associação Brasileira de Sexualidade.
02. O sexo fraterno
Parceira ideal – Aquela grande amiga que tem a mesma sintonia sexual que você.
Lição que fica – Ela é sua parceira além da cama: vocês se conhecem de longa data, se divertem bastante juntos, têm intimidade, o papo rola solto e são sinceros sobre o que sentem. “O legal é que não é preciso tanta dedicação para impressionar a garota na cama. Teoricamente, os dois estão apenas à procura de prazer”, diz Carla. Mas atenção: “Se não quiser nada sério com ela, é preciso tomar cuidado para algum dos lados não se apaixonar. Caso contrário, o sexo muda de status”, alerta Rose Villela, sexóloga de São Paulo. Uma amiga possui vários pré-requisitos para ser sua futura namorada. Se perceber mudanças nos seus sentimentos ou nos da garota, converse com ela sobre como vai ser a relação de vocês dali para a frente. Se empurrar com a barriga, a amizade pode ir para o vinagre.
03. O sexo ruim
Parceira ideal – Aquela que você conheceu em uma noite, rolou atração física, mas a química não foi completa.
Lição que fica – Você sai de casa à noite meio a contragosto e, para não perder a oportunidade, acaba na cama com uma mulher de quem sequer lembra o nome. Sim, você foi traído pelo seu instinto de procriação. “Essa transa pode ser insatisfatória: 1) você se dá conta de que não está com tanto tesão; 2) a parceira tem alguma reação indesejada”, afirma Jussania. “Ser bonita nem sempre significa ser boa de cama”, indica Rose. Para evitar chabus assim, na próxima vez preste menos atenção aos atributos físicos e valorize o bom papo da garota. Se o sexo não for do jeito que gostaria, pelo menos vocês terão histórias interessantes para contar.
04. A transa imaginária
Parceira ideal – Qualquer mulher que você sonha ter na cama, mas ainda não teve.
Lição que fica – Se um dia você estiver transando com a parceira e perder a força na ereção, pensar na musa que tanto deseja pode ser boa saída para tentar recuperar o tesão. “As fantasias durante o sexo nem sempre são controláveis”, diz a psicóloga Vânia Beliz, mestre em sexologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa (Portugal). Por isso, deixe a imaginação rolar numa boa, sem peso na consciência. Só não vá trocar o nome da parceira… Mais: como você deve saber muito bem, imaginar ter a mulher dos seus sonhos disponível para você também pode dar gás para uma sessão de prazer solitário. E quem se masturba com frequência possui menos risco de desenvolver câncer de próstata, consegue controlar a ejaculação por mais tempo durante o sexo, combate o estresse e, de acordo com pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), alivia os sintomas de pernas inquietas. “Só tome cuidado para não se apegar apenas à fantasia e ao imaginário, pois aí nenhuma mulher real vai deixá-lo satisfeito”, afirma Carla.
05. O sexo com uma desconhecida
Parceira ideal – A garota que você conheceu há três horas.
Lição que fica – A síndrome de Don Juan, personagem que queria seduzir o maior número possível de mulheres desconhecidas, nada mais é do que o desejo de alimentar o próprio ego. “É um padrão de personalidade narcisista”, diz Viviane Poubel, sexóloga e diretora da clínica Urogin, em Brasília. O lado bom desse tipo de relação é ter compromisso apenas com o próprio prazer: por não possuir muita intimidade com a garota, você acaba focando nas suas necessidades e no seu bem-estar. Não que você vá fazer seu trabalho e deixar a parceira na mão, claro. Nesse tipo de transa, nunca é demais lembrar, jamais esqueça a camisinha. Previna-se!
06. A transa de reconciliação
Parceira ideal - A mulher por quem você é apaixonado. Ambos bravos depois de uma briga.
Lição que fica – Quando há um desgaste ou desentendimento na relação, o sentimento exposto é de tristeza, raiva e angústia. “Com isso, o cérebro perde neurotransmissores do bem-estar, como serotonina e endorfina. Aí, há um aumento da tensão sexual como mecanismo reparador dessa baixa”, explica Viviane. “Fazer as pazes com a parceira pode significar sexo intenso, selvagem, cheio de emoção”, diz Jussania. Às vezes, quando você tem problemas no trabalho também fica mais disposto a transar? É a mesma lógica reparadora. Mas não significa que você deve ir para a cama com sua chefe para resolver os chabus do escritório…
07. O sexo feito a três
Parceira ideal - Sua namorada e mais uma garota disposta à aventura.
Lição que fica - “Esse é o sonho de 99% dos homens”, brinca Rose. Mas é um território minado: você pode receber e oferecer muito prazer à parceira, só que as estruturas da relação tendem a se abalar por conta do ciúme. Por isso, antes da transa, é preciso conversar com sua garota e criar uma espécie de “convenção do ménage”, com as regras do que pode e o que não pode na cama. Na primeira vez, dê um pouco do braço a torcer e siga à risca o que ela pedir. Acredite, isso vai deixá-la segura tanto do relacionamento que vocês têm, quanto do seu sentimento por ela. “Para que não haja envolvimento emocional com a convidada, uma profissional do sexo é a melhor escolha. Sem contar que ela é bastante experiente no assunto”, indica Vânia.
08. A transa proibida
Parceira ideal - A mãe de um amigo, a cunhada, a empregada, a chefe…
Lição que fica - Desde que o mundo é mundo, o ser humano tem desejo irracional de experimentar aquilo que é tabu – para alguns, a história de Eva prova isso. “Porém, essa aventura só é válida se você e a parceira mantiverem sigilo absoluto”, indica Carla. Isso porque algumas pessoas que estão envolvidas diretamente nessa relação podem se sentir traídas. Afinal, transar com a cunhada ou a mãe do seu melhor amigo – que viu você crescer e o ajudou a se vestir na infância – não é lá muito louvável. “É a mistura do desejo sexual e do domínio do certo e errado”, diz Viviane. “O perigo traz excitação extra à cama”, diz Jussania. Sim, a transa ferve só pelo fato de ser proibida. Mas se não puder concretizá-la, vale a pena fantasiar.
Vi na MEN’SHEALTH
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